Aconteceu na terça-feira, 10, a abertura do Fórum Nacional Setorial dos Segmentos Artísticos do CNPC, com mais de 230 participantes!
Os segmentos de Dança, Teatro, Música, Circo, Artes Visuais, Arte Digital e Livro, Leitura e Literatura terão seus Colegiados Setoriais eleitos suas representações para o Pleno definidos até o fim desta semana. É a etapa final do processo de renovação do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), que elegerá representantes para o biênio 2015/2017.
O Fórum Nacional Setorial desses sete segmentos está sendo realizado de 10 a 13 de novembro no Rio de Janeiro. A abertura do encontro contou com a participação de mais de 230 produtores, artistas e representantes culturais de todos os estados brasileiros, na noite da terça-feira, 10, no Teatro Dulcina, no centro da capital fluminense.
Participaram da mesa de abertura os secretários de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC), Vinicius Wu; o de Políticas Culturais (SPC), Guilherme Varella; o presidente da Funarte (Fundação Nacional de Artes), Francisco Bosco; o chefe da representação do MinC no Rio de Janeiro, Adair Rocha e a presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, Lia Calabre.
Os dias 11 e 12 de novembro são marcados por reuniões separadas de cada Colegiado e, no dia 13, em plenária, será apresentada a nova composição dos Setoriais.
Serão realizados ainda dois outros fóruns nacionais: de 17 a 20 de novembro, com os Colegiados Setoriais de Moda, Design, Arquitetura e Urbanismo, Patrimônio Material, Arquivos e GT de Museus; e de 24 a 29 de novembro, com os Setoriais de Cultura Popular, Afro-brasileira, Patrimônio Imaterial, Artesanato e GT Indígena.
Durante os fóruns, serão definidos os integrantes dos 16 Colegiados Setoriais que compõem o CNPC. Cada fórum reunirá algumas dessas áreas, por afinidade. O Setorial de Culturas dos Povos Indígenas já concluiu seu processo separadamente em agosto deste ano.
Camila Campanerut
Com informações da Secretaria de Articulação Institucional
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura
Uma participação
Defendo a hipótese da cultura ser atrelada à educação, e que deve ser tratada com a mesma importância. Deve ser resultante de uma mudança no princípio de tudo: Na família, onde se estréia o ciclo da vida, nos primeiros anos escolares, no planejamento educacional.
A cultura deve chegar principalmente onde tudo é difícil acontecer: Seja em lugares longínquos, onde as condições são precárias, onde as belezas da vida ainda não despertaram.
É indispensável que haja um investimento significativo no ambiente escolar, para que o aprendizado possa se tornar interessante; pois, conhecer a riqueza cultural da sua localidade e fazer parte da mesma, vai implantar um novo olhar sobre a cultura educacional.
A escola ideal é aquela que forma, informa, direciona, incentiva e realiza as expectativas dos seus alunos.
A arte será sempre bem-vinda no meio escolar, por ser um conjunto eclético e agradável, e complementa a aprendizagem.
A Cultura é um dos campos mais importantes para o desenvolvimento de um povo. É através da produção de conhecimentos culturais que um país cresce, acrescendo também sua riqueza educacional e econômica, e a qualidade de vida das pessoas.
E através da transmissão destes conhecimentos ,é possível atrair e manter as crianças no ambiente escolar, por que estudar deve ser prazeroso, e não uma tarefa cansativa e sem atrativos.
Embora o Brasil tenha avançado neste setor nas últimas décadas, ainda há muito a ser feito. As políticas públicas nacionais não tem só o dever de incentivar e proporcionar meios acessíveis a cultura, mas tem a obrigação de tornar possível toda e qualquer possibilidade real e realizável.
A necessidade de uma transformação significativa no ensino deverá ter uma dimensão maior, já que, a esperança de uma nação se busca no seu desenvolvimento, e este por sua vez, só pode ser alcançado através do conhecimento cultural do seu povo.
O Brasil deve investir mais na inserção da arte e da cultura em geral, capacitando os educadores, instalando um ensino moderno, integrado e adequado às tecnologias, e aperfeiçoamentos atualizados.
Ainda é tempo de instalar um novo sistema, onde a cultura, assim como a educação, tenha prioridades aos investimentos que lhes são direcionados, e os estudantes possam ter acessibilidade a um ensino abrangente e uma escola de qualidade.
É providencial a criação de uma escola mais interessante; é necessário implantar atrativos que possam superar os encantos da rua.
É urgente a necessidade de modernizar o ensino, reformular o planejamento didático e educacional, capacitar os educadores na transmissão de um novo ensino, agregando valor aos conhecimentos culturais dos alunos.
Joana Rodrigues Alexandre Figueiredo