Antonio Carlos Santos do Nascimento
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Votos: 25
Antonio Carlos Santos do Nascimento
Defesa do candidato:
Dedicado ao ensino, pesquisa e extensão na área do patrimônio em suas múltiplas faces, desde do estágio no IPHAN/PA. Seja de forma acadêmica, com publicações e livros, como na inserção da Universidade através de atividades extensionistas com discentes de graduação. Radicado no sudeste paraense somando esforços à preservação da paisagem natural e cultural, materializada pelo patrimônio material.
Experiência:
Bacharel em Engenharia Civil com ênfase em Hidrovias, Especialista em Ordenamento Territorial Urbano, Mestre em Engenharia Civil ( linha de pesquisa: Construção Civil e Materiais). Professor de Magistério Superior (Unifesspa), de disciplinas ligadas a dinâmica do espaço construído, conservação de paisagem e intervenções construtivas. Pesquisador da área de paisagem natural e cultural. Militante.
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Caro Vinícius Wu,
O Edital CNPC 01/2015 estabelece claramente que:
16/10/2015 – homologação dos delegados estaduais eleitos.
Esperamos até o final do dia 16/10 pela divulgação do resultado dos recursos e homologação dos delegados eleitos mas o que há aqui no site é apenas uma informação sobre o evento do dia 19/10 em Brasília.
Acreditamos que todos os candidatos que se inscreveram e entraram com algum tipo de recurso têm direito de tomar conhecimento sobre a decisão tomada pela Comissão Eleitoral. Qual a justificativa do Minc para o não cumprimento do que está claramente estabelecido no edital que disciplina este processo eleitoral?
Atenciosamente,
ADELMO DE MEDEIROS
Parabéns a todos os eleitos, que possam acolher as reflexões de todos os interessados na preservação do Patrimônio Material, que se manifestaram ou se manifestarão, e levar-la para o Conselho Nacional de Politicas Culturais.
Estou a disposição de todos os que foram eleitos nesta setorial para contribuir, como segundo eleito do Rio, com 44 votos, e oitavo colocado na lista nacional, mas principalmente como alguém que trabalha nesta área a mais de vinte anos.
Bernardino, parabéns pela vitória!!!!
Estou pensando num grupo por email para fomentar o debate do setorial. Mande-me um email.
Anote o meu: antseixas@bol.com.br
Mais uma vez parabéns!!!!
Olá pessoal,
Segundo os resultados preliminares do MinC, a representação para os setoriais de Patrimônio Material do CNPC está assim:
– Todos os estados terão um representante. Exceto pelos estados do Pará e Mato Grosso que contarão com dois representantes;
– No Rio Grande do Norte só há um candidato, mas ele não recebeu nenhum voto. Então, o estado ficará sem representação?;
– Em Santa Catarina, duas candidatas estão empatadas com 42 votos e o Minc usará algum critério de desempate;
– Em Goiás, a candidata com maior número de votos (8) foi inabilitada pelo Minc, mas ela ainda pode recorrer.
Desta maneira, os resultados prévios estão assim:
1. Acre (AC) – Ana Lúcia Cunha e Silva (23 votos)
2. Alagoas (AL) – Jefferson Júnior do Nascimento Lima (9 votos)
3. Amapá (AP) – Profa. Iris Moraes / Ekedi Ewejimi (63 votos)
4. Amazonas (AM) – Telma Heloísa de Alencar Félix (10 votos)
5. Bahia (BA) – Raimundo Konmannanjy (140 votos)
6. Ceará (CE) – Genildo Moreira Angelim (72 votos)
7. Distrito Federal (DF) – Yuri Soares Franco (3 votos)
8. Espírito Santo (ES) – [sem representação]
9. Goiás (GO) – Mauro Moura (4 votos)
10. Maranhão (MA) – Alessandra Costa Gomes (Pajama) (7 votos)
11. Mato Grosso (MT) – Paulo Roberto Moreira Crispim (36 votos) e Luciano Pereira da Silva (4 votos)
12. Mato Grosso do Sul (MS) – [sem representação]
13. Minas Gerais (MG) – Isabela Tavares Guerra (43 votos)
14. Pará (PA) – Bernadino da Costa e Silva Junior (124 votos) e Telma Saraiva dos Santos (112 votos)
15. Paraíba (PB) – Nivaldo Amador de Sousa (29 votos)
16. Paraná (PR) – Miguel Fernando Perez Silva (4 votos)
17. Pernambuco (PE) – Aramis Macêdo Leite Júnior (34 votos)
18. Piauí (PI) – [sem representação]
19. Rio de Janeiro (RJ) – Antonio Seixas (106 votos)
20. Rio Grande do Norte (RN) – Um candidato com 0 votos – [sem representação?]
21. Rio Grande do Sul (RS) – Jaqueline Custódio (48 votos)
22. Rondônia (RO) – Rogerio Fulvio Romano (2 votos)
23. Roraima (RR) – Paulina Onofre Ramalho (23 votos)
24. Santa Catarina (SC) – Dione da Rocha Bandeira OU Marcella Monteiro Borel (Ambas com 42 votos. O MinC irá usar algum critério para desempate)
25. São Paulo (SP) – Agda Sardinha (31 votos)
26. Sergipe (SE) – Péricles Morais de Andrade Júnior (2 votos)
27. Tocantins (TO) – Maurí Luiz Bessegatto (35 votos)
Abraços,
Agradeço a todos aqueles que confiaram em mim para ser um dos representantes do Estado do Pará no Setorial de Patrimônio Material.
Também fico feliz pela companheira de luta Telma Saraiva pela conquista da outra vaga no setorial.
Agora é ir rumo a Brasilia para discutir e elaborar politicas de defesa e proteção do nosso Patrimônio Material.
Um grande abraço.
Parabéns Bernadino e Telma pela conquista!
Encontro com vocês em Brasília!
Um abraço,
Na década de 80 trabalhei na Fundação de Cultura Solar do Ferrão, trabalho este que consistia na Revitalização do Pelourinho e arredores em Salvador, por meio de cadastramento, projetos de arquitetura na elaboração de plantas baixa e fachadas dos Casarões antigos que eram constituídos por uma enorme diversidade que consistia nesse mesmo local ser habitado por casas de família, prostíbulos e uma forte criminalidade, demonstrando toda uma marginalização social que ali existia.
No inicio do projeto, foi muito difícil o acesso ao meio do complexo marginalizado pela sociedade baiana. Por ser um local aonde a marginalização e a prostituição eram dominantes.
Mas, com o passar do tempo fizemos amizades com os moradores e adquirimos respeito e cooperação, com isso entravamos e saiamos sem sermos importunados.
O governo a fim de acabar com a marginalização e revitalizar o local por todo o seu conceito histórico e cultural, indenizando os moradores do Pelourinho e arredores, entretanto esqueceram que tirando o povo se mata a história viva, perdendo a identidade do local para sempre.
Contudo, este processo como todos que acontecem no Brasil apagam por completo o resgate da memória da comunidade do Pelourinho e arredores como agora esta acontecendo com a revitalização da cidade do Rio de Janeiro.
Hoje o Solar do Ferrão é um Centro Cultural: espaço de arte, cultura e memória.
Atenciosamente,
Maxima Cruz dos Santos
Baiana do Palácio de Cristal-Petrópolis
Caros colegas,
Bom dia.
O Minc, finalmente, divulgou a lista com o números de delegados por setorial que cada estado terá. Vejam só:
http://vota.cultura.gov.br/wp-content/uploads/2015/10/Vagas-nos-setoriais.pdf
só para corrigir: os números
Prezados (as),
Como todos sabem o período de inscrição de candidatos e eleitores encerrou-se no dia 26/09/2015 mas a votação estende-se até o dia 07/10/2015.
O Edital CNPC Nº 01/2015 cita de forma bem clara que:
6.1.3 É vedada a candidatura de ocupantes de cargos comissionados do Poder Executivo Federal, Estadual, Municipal e do Distrito Federal.
O mesmo Edital prevê três datas importantes:
10.6: 9/10/2015 – Publicação dos delegados estaduais eleitos e registros de candidatura
indeferidos. Início do prazo de recurso.
10.7: 14/10 – Fim do prazo de recurso.
10.8: 16/10/2015 – Homologação dos delegados estaduais eleitos.
ADELMO DE MEDEIROS
NÚMEROS DESSA ELEIÇÃO SÃO DESAFIADORES
No total de inscrições, o estado do Rio de Janeiro aparece com pouco mais de 3 mil participantes, o que ficou muito abaixo do esperado, ainda mais quando comparado com o Amapá com 8.087 participantes e o Pará com 7.667.
Mesmo a nível nacional, o número de participantes foi pequeno se considerarmos alguns dados estatísticos:
o estado do Amapá possui uma população estimada pelo IBGE para 2015 de 766.679 habitantes, distribuída em 16 municípios. Os 8.087 participantes correspondem a 1,054% dos amapaenses; o estado do Pará possui uma população estimada pelo IBGE para 2015 de 8.175.113 habitantes, distribuída em 144 municípios. Os 7.667 participantes correspondem a 0,093% dos paraenses.
Vamos considerar que foram 3.500 participantes no estado do Rio de Janeiro. Ora, a população do estado do Rio estimada pelo IBGE para 2015 corresponde a 16.550.024 habitantes, distribuída em 92 municípios. Então, apenas 0,021% dos fluminenses participaram dessa eleição.
Quanto ao número de candidatos por estado, o Rio de Janeiro não chegou a 100 inscritos, sendo todos os estados da federação suplantados por São Paulo que aparece com 156 candidatos, sendo que 24 deles só no setorial de Música.
A nível nacional, o setorial de Patrimônio Cultural Material não chegou a 2 mil participantes, sendo superado pelos setoriais de Culturas Populares, com 10.246 participantes e de Culturas Afro Brasileiras, com 9.049. As setoriais de Música e de Literatura, Livro e Leitura ultrapassaram a marca de mais de 8 mil inscrições cada.
Quanto ao número de candidatos do setorial de Patrimônio Cultural Material, são 58 em todo o país. Apenas ES, MS e PI não possuem candidaturas. As regiões mais concorridas são Nordeste (9 estados/17 candidatos), Norte (7 estados/14 candidatos) e Sudeste (4 estados/11 candidatos). Os estados com mais candidatos são SP (6), PE (5), PA (4) e SC (4). Incrivelmente o estado do Rio de Janeiro tem apenas 2 candidatos.
Se o Ministério da Cultura está comemorando que 72.871 pessoas que se inscreveram nessa eleição, considerando que na anterior foram apenas 5 mil pessoas, os números alcançados em 2015 não foram satisfatórios, como a estatística revelou.
A inclusão de um número maior de participantes deverá ser uma das preocupações do governo federal nas próximas eleições para o Conselho Nacional de Política Cultural.
O setorial de Patrimônio Cultural Material não está tão ruim. São 58 candidatos em todo o país. Apenas ES, MS e PI não possuem candidaturas. Os regiões mais concorridas são Nordeste (9 estados/17 candidatos), Norte (7 estados/14 candidatos) e Sudeste (4 estados/11 candidatos).
No período de 27/09 até 07/10 os eleitores poderão confirmar seu voto em seus candidatos ou trocarem seu voto apenas uma vez.
Por isso,
em defesa do Patrimônio Cultural Ferroviário
em defesa do Patrimônio Cultural Quilombola
em defesa do Patrimônio Cultural Arqueológico
em defesa do Patrimônio Cultural Militar
em defesa do Museu Casa da Força Expedicionária Brasileira
em defesa do Museu Casa do Patrimônio Cultural Ferroviário (antigo Museu do Trem)
em defesa da Paisagem Cultural Fluminense
em defesa dos Monumentos Históricos do estado do Rio de Janeiro
em defesa do Patrimônio Cultural da Baixada Fluminense
VOTE
Antônio Seixas
Patrimônio Material – RJ
Telma, conheço tua luta pelo patrimônii material e to na torcida por ti.
Olá pessoal,
Hoje foi o Encontro Presencial de São Paulo e vocês foram super elogiados como exemplo de mobilização no Encontro Presencial daí. Parabéns pela mobilização!!
Estou acompanhando as discussões de vocês por aqui e espero que possamos criar uma plataforma de discussão entre os estados, pois temos muitas demandas em comum.
Abraços,
Olá Agda.
Uma boa forma de discutir nossas demandas em comum é criar, logo após a Eleição do CNPC, um plataforma de discussão para integrar todos os eleitos do setorial, antes mesmo do encontro que acontecerá em Brasilia. Juntos conseguiremos elaborar as propostas que sejam de interesse a todos os Estados.
Grande Abraço.
Olá Bernadino,
Eu concordo totalmente com você. Estou pensando nisso também.
Precisamos articular essa plataforma para trocar as experiências e discutir as demandas entre os estados.
Mesmo que eu não seja eleita em SP, eu quero muito continuar contribuindo para o CNPC. Dessa maneira, poderemos juntos compor uma estrutura mais participativa, que se tudo der certo, poderá crescer aos poucos.
O pessoal do MinC comentou que nas outras eleições apenas só foram mobilizadas 5 mil pessoas no Brasil todo e que nessa já foram mobilizadas 55 mil pessoas. O número parece tímido, mas precisamos reconhecer que houve alguns avanços.
A questão é não deixarmos esse movimento morrer.
Um dos problemas é que a plataforma nesse site não permite muitas interações ou a criação de tópicos específicos, por exemplo, e isso dificulta a criação de um diálogo mais amplo.
Abraço!
Participem também dos debates no fórum de Patrimônio Cultural Material do Rio de Janeiro deixando comentários, sugestões, críticas e denúncias de abandono dos nossos bens culturais.
Parabéns professor!
O Pará é um estado rico na sua diversidade cultural. Um povo índio, negro e branco. A participação da sociedade civil está cada vez mais presente nas discussões sobre proteção e preservação dos nossos bens patrimoniais. Basta dar um volta na capital, nos distritos e nos municípios do interior para constatar o abandono que sofrem as inúmeras edificações históricas, monumentos, praças, sítios arqueológicos e até mesmo da nossa paisagem cultural.
Não dá mais pra ver todo esse descaso de forma passiva, e por essa razão resolvi me envolver nesse processo eleitoral do CNPC. O meu intuito é de ajudar a desenvolver politicas públicas que busquem beneficiar a revitalização desses espaço para o uso da sociedade e levar para dentro desses espaços pessoas e/ou entidades civis que tenham o interesse de movimentar e salvaguardar esses lugares de memória.
Ganhando ou perdendo o que desejo aos delegados eleitos (que serão dois no nosso Estado) é o comprometimento com o nosso setorial e busquem com afinco mais e mais melhorias para o nosso Patrimônio Material, pois o nosso Pará é grande e merece todo nosso empenho.
Bernardino, parabéns aos paraenses pela belíssima mobilização no encontro regional. Foi um belo exemplo!
Olá Bernardino,
Concordo com você. O estado do Pará é belíssimo. Tive a oportunidade de estar por Belém por duas vezes, em 2009 e 2014 (para participar de encontros de Arqueologia e de Museus), e pude contemplar a potência da Cultura Paraense. Eu observei que mesmo nas Docas que é um super ponto turístico – e por esta razão está um pouco mais cuidada que outros espaços – , tem uns pontos de ferrugens e deterioração de algumas peças em ferro. Fiquei bastante preocupada com essa situação.
Um problema comum no patrimônio material é que eles são restaurados em um determinado governo e depois ficam por muito tempo abandonados, sem uso e/ com uso intenso e sem restauro.
Olá Agda.
Muito interessante vc citar a situação da Estação das Docas, pois estou criando um post no Blog Casarão de Memórias da Amazônia – http://casaraodememorias.blogspot.com.br/ – justamente sobre a situação das ruínas do Forte São Pedro Nolasco que foram revitalizadas e integradas ao projeto da Estação. Foi criada uma estrutura em cima das ruínas para a realização de shows no espaço, mas essa estrutura está comprometendo a preservação das ruínas, com várias perdas e tenho imagens para provar esse fato. Uma pena que uma parte da história de Belém, que ruma a seus 400 anos, vai se perdendo pela falta de politicas de conservação desses espaços.
Oi Bernadino,
Agradeço muito pela resposta. E pela dica do seu blog. Considero essa iniciativa muito importante para a difusão de assuntos relativos ao patrimônio. Vou acompanhar as suas postagens a partir de agora.
Com relação ao Forte, essa questão é realmente preocupante. E acredito que essa é uma grande questão: como resignificar e dar novos usos aos patrimônios sem danificá-los, não é? Muitas vezes os governos, na pressa de reinaugurar algo e/ou fazer uma propaganda política não pensam num plano de sustentabilidade e preservação dos patrimônios que se tornam equipamentos culturais. Acredito que essa é uma demanda importante a ser contemplada nas políticas de preservação do patrimônio.
NOSSA IDENTIDADE É NOSSO PATRIMÔNIO
Toda ação humana sobre a natureza é o que chamamos de cultura e a produção de bens matérias e simbólicos são tentativas de expressão e representação da realidade que se definem sempre por uma determinada ordem cultural, política, econômica, social e muitas vezes de poder em cada lugar. Aqui no Pará as criações de bens matérias utilitários e simbólicos já estavam presente muito antes da chegada dos europeus e negros, mas com a vinda deles e suas culturas outras tradições foram inventadas, como diria Hobsbawm. A tradição é a grande responsável pela construção de nossa identidade, sobretudo se pensarmos no Brasil como um todo, mas no Pará em particular e em cada grupo que compõe a sociedade paraense mesmo com suas especificidades e que em grande medida contribuíram par uma mesma experiência histórica coletiva passando a conformar uma cultura ou uma tradição própria e desta forma a identidade do paraense se construiu social e culturalmente.
Portanto A importância da valorização dos nossos bens culturais materiais e imateriais se dá pelo que ele pode dizer a respeito de nós pela maneira como influência ou ajuda a criar nossa identidade. Infelizmente nos tempos atuais podemos dizer que nossa identidade, nossas tradições, nossas histórias todos os nossos Patrimônios Materiais estão correndo o risco de serem modificados ou perdidos pelo abandono, e caso isso aconteça em nos vários municípios do Pará, perderemos características importante de nossa identidade de nossas tradições. Imaginem ocaso da linha ferroviária Belém-Bragança que foi desativada como várias outras pelo Brasil apenas por interesses políticos-econômicos e afetarem diretamente a vida de milhares de pessoas e o crescimento de regiões importante do Pará, e, além disso, muitas pessoas perderam referencias culturais que foram criadas durante todo o período em que a linha esteve ativa. E depois as novas gerações muitas vezes não tem ideia do que significa ter uma estação, no caso de Icoaraci, que para muitos é apenas um prédio velho que está atrapalhando o crescimento da cidade. O próprio Mercado de São Braz onde havia restaurantes e albergues para os passageiros nasceram como suporte a estação principal,
que foi demolida durante o governo de Alacides Nunes e construída em seu lugar o terminal rodoviário, criando em seu entorno novas tradições, mas perdeu outras muito importante e com ele também parte da história de riqueza que ainda estava se fazendo no Pará. E assim as relações de poder e economia são as grandes vilãs nas mudanças das sociedades e nas perdas de identidades e criações de novas. Porém a sociedade pode influenciar para que algumas mudanças não sejam tão radicais, principalmente quando o que se está em jogo é nossa identidade.
#Tamojunto!
Boa sorte pra vcs.
Voto nesta candidata Telma Saraiva, para melhorias nas carências na Área Cultural em nossa Região. Tais como: Politicas públicas de cultura, orçamentos para execução de projetos etc. Pois confiamos em sua história social, educacional, pessoal, profissional, referencial, além de sua capacidade nas lutas incansáveis em inúmeros movimentos folclóricos entre vários segmentos, onde houve produtividade, e reconhecimento.
Obrigada pelas palavras Alessandro.
Parabéns garoto Bernardo. Meu voto é seu.
Dona Gabi.
Obrigado pelo voto de confiança.
Um grande abraço.
Meu voto é da Telma Saraiva dos Santos porque sei do seu compromisso social e da sua capacidade de representação coletiva. Se caso for delegada, dará grandes contribuições teórico-empiricas a setorial de patrimônio material.
Obrigada pelas palavras Edivania.
Na torcida para que esse setorial tenha pelo menos dois delegados. Sucesso a todos.
A questão da representatividade da sociedade na Política Cultural de fato é crucial, para além dos conceitos e definições, os saberes populares e questões locais precisam ser considerados na problemática, urge que a política cultura espalhe-se, no caso, por todo o estado, esteja presente na RMB, mas também no Marajó, na região Oeste, Nordeste, como ainda, na Sul e Sudeste do Estado, tão carentes de agendas culturais que estejam contempladas, e cujos patrimônios materiais (dentre outros) estão, geralmente, sem nenhuma política específica de preservação. Urge descentralizar o debate e os dividendos da política cultural. As meso-regiões do estado, todas, precisam visualizar-se nessa política.
Olá Antonio,
Você tem toda razão. É necessário pensar numa política também mais descentralizada que contemple os municípios do interior e não só as capitais. Eu fui para Marajó e notei essa falta de estrutura dos equipamentos culturais. Achei uma pena, pois isso poderia contribuir para que uma parte da economia marajoara girasse em torno do patrimônio cultural e do turismo. Embora o lugar seja belíssimo, achei muito difícil ter mais informações sobre os espaços culturais, justamente por não ter agentes culturais.
Não consegui visitar o famigerado Museu do Marajó, por exemplo.
Mesmo com grande número de estudos conceitos e paradigmas na área da intervenção, conservação e restauro ainda assim nos deparamos com debates nas esferas políticas (secretarias municipais e estaduais de cultura principalmente), na qual o que vale é a ideia dos gestores. Para além disso temos também as decisões tomadas nas instituições que definem quais bens materiais culturais devem ser preservados e de que maneira. Isso muitas vezes sem informar a sociedade. Acredito que para além das ações políticas, instituições e pessoas que a representam, cada vez mais a sociedade deve ser, não apenas informada, e sim consultada sobre o porquê ou não de se preservar um determinado bem, que muitas vezes está inserido no repertório moral, social, cultural e até econômico de certas comunidades .
Nosso Olhar não deve se voltar apenas para a conservação de um bem patrimonial como se apenas os materiais visíveis que o formam e conformam fossem o mais importante. Pois o grande debate há muito tempo posto é o da importância de se preservar nossos bens matérias em toda sua integridade, e isso inclui elementos que parecem não estarem lá, como os saberes. O antigo artesão que fez de uma cornija uma obra de arte em uma fachada de um casarão trouxe elementos que não são apenas de apelo estético e sim, também de transmissão de saberes. E é preciso estarmos atentos a estes debates que se colocam em relação ao nosso patrimônio material, para podermos interferir e não deixarmos que governantes mudem a seu bel prazer nossas histórias que ali estão contidas.