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Setorial de Arquivos do Ceará (CE)

Candidatos(as)

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Levi Jucá
+
Votos: 52

Levi Jucá

Defesa do candidato:

À frente da coordenação da Comissão Especial de Arquivos Municipais, da Associação dos Arquivistas do Estado do Ceará -ARQUIVE-CE, atuando no sentido de fortalecer o Sistema Estadual de Arquivos Públicos e Privados de interesse público através da capacitação e sensibilização para a criação e manutenção dessas instituições, o candidato buscará contribuir pela sua experiência nesta política pública.

Experiência:

Como licenciado em História e Técnico em Gestão de Arquivos, foi estagiário do Arquivo Público do Estado do Ceará - SECULT (2007-2009) na função de arquivista e paleógrafo e Diretor do Arquivo Público Municipal de Pacoti - CE (2009-2012). É sócio fundador da Associação dos Arquivistas do Estado do Ceará - ARQUIVE-CE, na qual atualmente é membro da diretoria.


Candidato(a) eleito(a)
RITA SÃO PAIO
+
Votos: 82

RITA SÃO PAIO

Defesa do candidato:

Ao chegar no Ceará em 2004 me descobrir como a única arquivista do estado, fui convidada para ministrar cursos em turmas abertas e na modalidade in company, além de prestar serviços de consultoria na área de Arquivo, tendo que capacitar a equipe de trabalho. Ministrei cursos no interior do estado, principalmente no Ponto de Cultura em Quixeramobim, com recursos do Ministério da Cultura.

Experiência:

Sou arquivista formada pela Universidade Federal Fluminense e fui a primeira arquivista a chegar no estado do Ceará onde além de trabalhar na Dataprev, tenho ministrado cursos e prestado serviços de consultoria na área de Arquivologia. Recentemente, reuni um grupo de profissionais da área e fundamos a Associação de Arquivistas do Estado do Ceará - ARQUIVE-CE, da qual sou Secretária Executiva.


Candidato(a) eleito(a)



Fórum de Debates

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9 participações Deixe uma resposta

  1. Responder

    Outro ponto importante a debatermos nesse fórum é a necessidade da criação de curso de graduação em Arquivologia no Estado do Ceará. A exemplo de estados com Paraíba, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul que disponibilizam o curso em mais de uma universidade, o estado do Ceará deveria ao menos oferecer o curso em uma de suas universidades (UFC ou UECE). É fato que há demanda para a criação do curso, sendo possível evidenciar a demanda para cargo de arquivista em instituições públicas e empresas privadas. A UFC tem realizado concursos para arquivistas e tem recebido profissionais da UEPB, UFPB, UNB e Uni-Rio. Na área privada profissionais de áreas afins, como bibliotecários, historiadores e administradores tentam preencher a lacuna existente pela fala de formação de arquivistas no estado. Para cumprir a legislação arquivista brasileira é necessário formação e capacitação também nos municípios do interior do estado e a solução poderia ser cursos na modalidade à distância. Sem profissionais capacitados para organizar os arquivos nas fases correntes e intermediárias não poderemos garantir a preservação da memória institucional de forma que o patrimônio documental chegue aos arquivos públicos municipais para ser consultado pelos pesquisadores e pelo cidadão.

    • Responder

      Estou feliz por estar em pauta a possibilidade da criação do curso de graduação em Arquivologia no Estado do Ceará. Espero ansiosamente que esta necessidade seja concretizada o mais breve possível, pois com certeza estarei participando dessa vitória!

  2. Responder

    Marcela, pretendemos firmar parceria com o Arquivo Nacional, o Arquivo Público do Estado do Ceará – APEC, a Associação dos Arquivistas do Estado do Ceará – ARQUIVE-CE e a Associação de Prefeitos do Estado do Ceará – APRECE para disseminar a CARTILHA publicada pelo Conarq para Criação e desenvolvimento de arquivos públicos municipais: transparência e acesso à informação para o exercício da cidadania.

  3. Responder

    Gostaria de saber a proposta de vocês para que seja cumprida a lei de criação dos arquivos públicos municipais. Quais serão suas respectivas estratégias?

    • Responder

      Marcela, pretendemos firmar parceria com o Arquivo Nacional, o Arquivo Público do Estado do Ceará – APEC, a Associação dos Arquivistas do Estado do Ceará – ARQUIVE-CE e a Associação de Prefeitos do Estado do Ceará – APRECE para disseminar a CARTILHA publicada pelo Conarq para Criação e desenvolvimento de arquivos públicos municipais: transparência e acesso à informação para o exercício da cidadania.

    • Responder

      Oi Marcela! Obrigado pelo questionamento. Sabendo que todas as municipalidades possuem arquivos, porém a maioria não existe legalmente e muito menos são devidamente organizados, a estratégia mais importante é a de orientar cada Câmara Municipal, juntamente ao Poder Executivo, na elaboração da minuta de projeto de lei de criação do arquivo municipal a partir da realidade e necessidade de cada local, isto é, não impondo um modelo já feito. Nessa ocasião, vale realizar um momento de discussão da lei (oficina, mini-curso, etc.) com os demais segmentos da sociedade local será importante para agregar as demais instituições públicas e privadas e seus respectivos acervos de interesse público, sensibilizando a todos para a criação imediata dos arquivos que servirão não apenas para a administração, mas para proporcionar o direito de acesso à documentação a quaisquer cidadãos e fomentar a história e memória do lugar.

  4. Responder

    Considerando que o Arquivo Público do Estado do Ceará é um equipamento da Secretaria Estadual de Cultura – SECULT, os arquivos públicos municipais devem estar vinculados a secretaria de cultura? E os municípios que não possuem tal secretaria como deverão agir?

    • Responder

      Sergio, acredito que o Arquivo Público Municipal deve estar vinculado diretamente ao Prefeito para garantir o cumprimento do Programa de Gestão Arquivística por todas as secretarias municipais.

    • Responder

      Sérgio, concordo com a Rita. O modelo do sistema estadual de arquivos de São Paulo, por exemplo, sugere a subordinação dos arquivos municipais diretamente aos gabinetes dos prefeitos, o que é interessante no sentido do alcance geral do arquivo para a gestão total da documentação produzida nas secretarias e demais autarquias. Quando se subordina à Secretaria de Cultura, há um inevitável processo de gestão apenas do arquivo permanente, e o pior, a sua parte mais antiga, considerada como “verdadeiramente de valor histórico”, limitando drasticamente a ação do arquivo municipal.