Pedro Henrique Gomes Jatobá
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Votos: 11
Pedro Henrique Gomes Jatobá
Defesa do candidato:
Debater e Propor políticas públicas no âmbito da Cultura Digital, visando estimular iniciativas que utilizam softwares e hardwares livres, e fomentando que todos os resultados do financiamento público estejam em licenças livres, que possibilitam a apropriação comunitária das produções e o fortalecimento da identidade cultural brasileira na internet. Fomentar políticas de sustentabilidade do setor.
Experiência:
Atuo na Cultura Digital desde 2007 quando assumi a coordenação da Rede Colaborativa iTEIA, fui bolsista do CNPq na Ação Cutura Digital do MinC em 2009 e também recebi o prêmio Tuxáua por fomentar as produtoras culturais colaborativas na rede nacional de pontos de cultura. Sou DJ e trabalho apenas com músicas livres disponíveis na internet e integro a cooperativa de tecnologia digital E.I.T.A.
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Agora é esperá a votação da nacional. Vamos mudar esse Conselho! Abraços Poéticos.
Pedro e Charles, valeu muito, foi rico o debate, sinto que Pernambuco será bem representado. Abraços Poéticos João Cavalcanti Ribeiro Júnior.
A leitura é a maior riqueza de um povo. João Xiita.
Olá João, obrigado pela sua participação e por ter provocado as faíscas desta troca de idéias. Contamos com suas colaborações por aqui sempre que achar pertinente. Boas colaborAÇÕES como candidato a representante da Literatura, Livro e Leitura do nosso estado. Abraços
Pedro, não concordo nesse seu ponto de vista que diz que “que penso que precisamos nesta representação debater e construir políticas para gerar autonomia ao setor para além dos editais”, vejo isso como um retrocesso que nos leva para a época da política cultural de balcão onde se dá oportunidades e incentivos sem critérios pré-estabelecidos. Precisamos sim, impulsionar os editais que mal elaborados ou âmbiguos foram fruto de um trabalhão enorme para termos a acesso a cultura. Temos sim que ampliar o lançamento de mais editais focados em dar oportunidades aos novos artistas e interessados, promover capacitações para que os pontos de cultura e artistas digitais tenham oportunidade de serem mais competitivos em diversos editais nacionais. Pra galera poder mostrar seu trabalhos seja em arduino, processing, pure data, fontaine digital, motion graphics, música eletrônica, street art, etc. Precisamos estabelecer uma luta por editais mais acessíveis e transparentes, sem tendências ou “brodagens” e espaços de formação e manutenção em Pernambuco em arte digital para que esses incentivos sejam colocados em prática. Editais mais simples, mais humanizados, já chega de estarmos produzindo cultura para júri de elite. A criação de um Fórum de debate nesse assunto que lógico tem de ser decidido em comunidade, tem de ser curado, o conselheiro precisa pegar uma bike ou carro e correr atrás desse inventário de arte digital em Pernambuco, vamos ter que arregaçar as mangas para algo acontecer.
Ola Charles, gratidão pelo retorno e por suas considerações. Ao perceber sua defesa pela ampliação dos editais, sinto que você não compreendeu corretamente minha mensagem. Pensar para além dos editais não significa não pensar também a ampliação dos editais, mas entender que apenas isso é muito pouco para o nosso setor. Precisamos criar estruturas que garantam autonomia de quem produz Arte Digital no estado como por exemplo acesso a impressoras 3D púlicas ou peças para montagem de Arduinos e outros hardwares livres utilzados por alguns produtores de arte digital. Essa autonomia pode ser conseguida para além dos editais, criando espaços onde quem produz tenha acesso aos meios e a informação necessária para poder realizar seu trabalho. Em momentos de recursos públicos escassos, mais do que editais que financiem uma impressora 3D para projetos específicos (desejável porém ainda inviável) temos que garantir acesso uma impressora 3D para qualquer proponente de políticas públicas. Como podemos debater também isso dentro do nosso conselho?
Como Diretor de Ações Cultuais do Instituto Intercidadania desde 2007 e Coordenador de Articulação e Formação da Rede Colaborativa iTEIA (www.iteia.org.br) já fomos contemplados em diferentes editais como por exemplo o Prêmio de Mídia Livre Nacional de 2009, o de Pontão de Cultura Digital de 2010 e o Prêmio Economia Viva no mesmo ano. Entendo e defendo como você a importância destes financiamentos. Tivemos também “calotes” do MinC, como por exemplo o cancelamento do prêmio Areté de 2009, o não pagamento das ultimas 2 parcelas do Pontão de Cultura Digital (EDITAL cancelado pela CGU que prejudicou varios coletivos de Arte Digital do Estado como por exemplo o Ponto de Cultura Coco de Umbigada) e mais recentemente o edital de formação em economia criativa que ficamos em 1º lugar nacional e o recurso foi contigenciado e ninguem recebeu até hoje. Acho perigoso apostar todas as fichas nos editais e pensar neles como tábua de salvação para nosso setor. Defendo que percisamos ampliar o campo de visão e pensar politicas públias estruturantes que garantam acesso democrático aos meios de produção, comunicação e formação de público para que a experimentação de fato se torne algo de alcance a população do nosso estado.
Como falei na mensagem anterior Charles acho importante este diálogo e troca de idéias agora e para depois desta eleição que estamos participando. O que você pensa de uma gestão colaborativa da representação? Acho que independente do escolhido tod@s ganham muito mais se o representante de Arte Digital tiver um compromisso de dialogar permanentemente através de uma ambiente virtual de gestão colaborativa, informando relatos das reuniões e acolhendo sugestões e comentários do setor que representa. O que você pensa sobre essa proposta?
Pedro, destaco que ambiente de gestão colaborativa para esse uso ja existe é o http://www.culturadigital.br pois será também utilizado pelos próximos conselheiros que terão disponíveis o histórico nos fórum de arte digital, se usarmos estruturas paralelas poderão se tornar inacessíveis posteriormente. Também desenvolvo cms e repositórios, sou coordenador do projeto museu afrodigital PE, um consórcio com a BA/PE/MA/RJ/PT, projeto premiado pela FINEP/CAPES mas devemos usar a estrutura oficial do governo para que tudo fique extremamente transparente.
Olá a Tod@s, Antes de tudo gostaria de saudar as pessoas interessadas em debater e construir a Arte Digital em Pernambuco. Para quem não me conhece, antes de tudo um prazer, me chamo Pedro Jatobá, sou coordenador do Pontão de Cultura Digital iTEIA que desde 2007 fomenta o uso de tecnologias livres na rede de pontos de cultura de Pernambuco. Acho fundamental sairmos mais fortes deste processo eleitoral e diante de termos além de mim outros participantes, sugiro diferente de outros processos eleitorais, uma colaborAÇÃO ao invés de uma competição. Assim caso o Charles Martins que também tem interesse em representar o segmento, topar estabelecermos algums pontos comuns podemos construir juntos esta representação independente de quem seja escolhido coletivamente.
Durante o meu mestrado pesquisei sobre o desenvolvimento de ambientes virtuais de aprendizagem e gestão colaborativa e acredito que podemos aplicar parte destes conceitos nesta representação, uma vez que podemos estabelecer o representante como alguém que leva demandas de um coletivo e traz informações para este mesmo coletivo definir em cima das mesmas.
Me comprometo se selecionado a trabalhar como um mensageiro do grupo de pessoas interessadas em Arte Digital em Pernambuco, e adotarmos coletivamente um ambiente virtual de debate e tomada de decisão coletiva sobre o nosso tema comum. O que vocês acham sobre isso?
Sobre as ações como DJ, acredito ser fundamental pensar na relação da arte digital com o direito autoral e como potencializamos o remix e a cultura livre, fundamentais para tod@ poderem criar sem serem piratas. Como fortalecer que iniciativas financiadas com recursos públicos retornem de fato a sociedade e possiblitem que a mesma crie e derive em cima de soluções que ela indiretamente financiou? Será positivo um criterio de pontuação em editais que fortaleça iniciativas em copyleft ?
Dentro da rede de pontos de cultura de Pernambuco e também nacional este é um ponto bastante debatido pois fala da música, dança, tecnologia e arte de grupos indígenas, quilombolas, dentre outros atores sociais que formam a rede de pontos de cultura reconhecida pelo ministério da cultura.
Um último ponto importante é que penso que precisamos nesta representação debater e construir políticas para gerar autonomia ao setor para além dos editais. Pela minha experiência como consultor da Ação Cultura Digital CNPq/MinC e também como educador social da extensão universitária da UFPE vejo que as políticas públicas atrasam, não são pagas, e muitas vezes atrapalham quem depende delas para botar a banda na rua cotidianamente. Diante disso precisamos neste conselho pensar em políticas que gerem autonomia aos participantes, ou seja que estruturem que atua no setor e não criem dependência de recursos escassos que em contigenciamentos acabam não saindo do papel e complicam quem se planejou e depende deles pra fazer as coisas acontecerem. Precisamos garantir acesso a equipamentos, comunicação, produção e que os produtores locais de Arte Digital consigam espaços para experimentação, divulgação e formação de público interessado no que estão produzindo. Não existe atalho neste caminho, precisamos garantir o acesso a estruturação destes empreendedores e o papel das políticas públicas e reduzir os gargalos e tentar garantir a igualdade de oportunidades, seja pra quem está no Porto Digital seja pra quem empreende com Arte Digital na Guabiraba, na periferia de Recife.
Contem comigo pra gente ampliar este debate para além desta eleição. Acho que o diálogo precisa ser permanente entre nós. Hoje já dispomos de ferramentas pra fazer uma gestão colaborativa desta representação (seja aqui neste ambiente ou criando outro em plataformas como a CORAIS.ORG) e também meu compromisso público de transparência e consulta para decidirmos juntos os passos seguintes a serem tomados.
Agradeço a atenção e seguimos tecendo
Saudações. Creio que no âmbito das artes digitais, é necessário estabelecer um incentivo para que se ramifiquem os laboratórios de arte e inovação no interior de Pernambuco. Vejo uma carência enorme em Caruaru, Garanhuns, Bezerros, Serra Talhada de uma caravana de mídia digital que estabeleça oficinas, debates e cadastros de usuários interessados em arte digital para criar um fluxo pensante de jovens participantes. E o foco se amplia quando se toca na arte digital como instrumento de arte educação. Como professor em artes visuais digitais que exerci entre 2009/2011 na UAB/UFRPE, posso afirmar como urge educar sobre arte digital no Brasil. Temos uma crescente nova geração de artistas digitais, que precisam de visibilidade e legitimidade como profissionais, seja expondo ou educando. A realidade do licenciado em artes visuais digitais consiste em dividir espaço no ensino das artes com educadores licenciados oriundos de outras áreas de conhecimento seja no âmbito municipal, estadual ou federal. Isso é um traço da nossa cultura e ensino onde o jovem arte educador digital tem de caber onde dá e não onde deveria.
A minha humilde reflexão consiste em incentivar laboratórios de arte, mídia e inovação que deêm espaço e empoderamento a esses novos jovens artistas digitais capazes de ter uma produção artística ativa e formar novos artistas digitais através das suas competências legalmente conquistadas.
Bravo , sei da sua competência meu caro CHARLES DOUGLAS MARTINS!
Oi! Pessoal! Vamos incrementar o papo sobre a arte digital, aguardo o debate.
Sou candidato do setor literatura.
Caro JOÃO CAVALCANTI RIBEIRO JÚNIOR, acredito o que o candidato CHARLES DOUGLAS MARTINS descreve acima já diz tudo, pela sua experiencia de sua formação e sua competência, parabéns CHARLES DOUGLAS MARTINS pelo seu discurso, espero JOÃO CAVALCANTI RIBEIRO JÚNIOR que concorde com nosso amigo guerreiro!
Ola João, concordo que é importante ampliarmos o debate coloquei alguns pontos em outro comentário acima. Sugiro inclusive que o debate não seja apenas pra escolher um representante, mas que os candidatos se comprometam a informar os participantes deste Fórum sobre o que está acontecendo no Conselho Nacional de Políticas Culturais e também realize encontros virtuais para decidirmos coletivamente os encaminhamentos e propostas que precisam ser levados em nome do Fórum Pernambuco para os encontros nacionais. Precisamos avançar a idéia de representação para além de votar e escolher alguém, acho que Arte Digital, por reunir pessoas conectadas é o melhor laboratório para constuir processos de democracia líquida. Contem comigo neste sentido. Abraços