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Setorial de Teatro do Ceará (CE)

Candidatos(as)

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OSCAR RONEY ARRUDA RAMOS
+
Votos: 3

OSCAR RONEY ARRUDA RAMOS

Defesa do candidato:

Contribuição na formulação de políticas públicas nacionais para valorização dos profissionais da arte e cultura. Com experiência na pioneira Câmara Setorial de Teatro, Comissão Estadual do Ceará de Incentivo à Cultura/Mecenato, Associação Brasileira de Gestão Coletiva de Direitos Autorais e Conexos do Audiovisual - Inter ArtisBrasil, CONATED, FITDECA NE, UGT, SATED CEARÁ e militância cultural/CE.

Experiência:

Ator, Diretor,Produtor Cultural DRT/381-CE. Formado em atuação e direção pelo Colégio de Direção Teatral. Professor de Interpretação. Presidente do SATED-CE, Diretor FITDECA NE, Diretor Cultural da UGT/CE, Conselheiro InterArtisBrasil. Câmara Setorial de Teatro (FUNARTE– 2004/2009). Membro da CEIC 2006/SECULT. Espetáculos: "Ciranda", "Os Iks", "Macário". "Agosto", "O Último Carro",


NELSON RUBENS ALBUQUERQUE DE ARAUJO
+
Votos: 6

NELSON RUBENS ALBUQUERQUE DE ARAUJO

Defesa do candidato:

Acompanhar de perto e lutar por todas as questões que envolvem o pensamento, a articulação e a implementação de Políticas Publicas para a Cultura, tendo um enfoque para a linguagem do Teatro.

Experiência:

Coordenador do Grupo Pavilhão da Magnólia (CE). Forte atuação nos movimentos sócios políticos como; TEMA - Associação Teatral de Maracanaú (2001 a 2004), CONTE - Conexão Nordeste de Teatro (2005 a 2007), Fórum Cearense de Teatro (desde 2008), Movimento Todo Teatro é Politico (desde 2009), Membro da categoria Teatro no Conselho Municipal de Política Cultural da Cidade de Fortaleza (2013 a 2015).


WELLINGTON DA SILVA ANTÔNIO
+
Votos: 22

WELLINGTON DA SILVA ANTÔNIO

Defesa do candidato:

POR ACREDITAR NA CAPACIDADE DO ARTISTA DO INTERIOR, É DE GRANDE IMPORTÂNCIA QUE OS MESMOS TENHAM UM REPRESENTANTE LEGAL E LEGÍTIMO DESTA CLASSE ARTÍSTICA. E JUNTOS CAPITAL E INTERIOR VENHAM SOMAR O FAZER DA ARTE TEATRAL EM TODAS AS PARTES DESSE CEARÁ. CRIANDO UM INTERCÂMBIO CULTURAL DESSA ARTE MILENAR E FORTALECENDO GRUPOS E ARTISTAS EM UM SÓ OBJETIVO: O FAZER TEATRAL DE QUALIDADE.

Experiência:

Eu sou Assim... (Monólogo premiado em festivais); Árvore dos Mamulengos (Premiado em festivais); O Auto da Camisinha e A Bela Adormecida: Ambos montados em 2013 pela CIA. WSA DO TEATRO, continuando em cartaz até o ano corrente (2015). O Encontro: Texto: Wellington Silva. Personagem: Rosa. Direção: Wellington Silva. Estreia dia 05 de Setembro do ano corrente no Teatro Municipal.


Candidato(a) eleito(a)
Vanéssia Gomes dos Santos
+
Votos: 1

Vanéssia Gomes dos Santos

Defesa do candidato:

Compreendo que nós artistas temos uma função social de abrir diversos canais de pensamento e ação em nossas comunidades. Creio que aprimorar nossa participação nos espaços de debate e definição das políticas públicas para a arte e a cultura nos garante a melhoria de nosso trabalho artístico, assim como garante a manutenção dos espaços democráticos de definição das leis que regem nosso dia-a-dia.

Experiência:

Teatro - Formadora, pesquisadora e atriz (teatro de rua/cinema); Coordenadora - Grupo Teatro de Caretas; Articuladora da Rede Brasileira de Teatro de Rua; Integrante - Movimento Todo Teatro é Político (Ceará); Pesquisadora teórico-prática - Método do Teatro do Oprimido e de Manifestações Tradicionais Populares; Já foi Membro do Colegiado Setorial de Teatro; Articuladora de Arte/Cultura - Unilab.


PAULO SÉRGIO DE BRITO (Paulo Ess)
+
Votos: 10

PAULO SÉRGIO DE BRITO (Paulo Ess)

Defesa do candidato:

Pela minha prática teatral, sinto a necessidade de devolver ao movimento teatral, o poder de uma arte coletiva, política e artística na transformação de uma sociedade. Recuperar a capacidade coletiva que o teatro comporta e que está perdendo. Perceber o teatro como linguagem humana, como produto aberto, sempre em processo de transformação e incentivar o ator a desempenhar seu papel na sociedade.

Experiência:

Ator, Diretor teatral, formado em Teatro pelo Curso de Arte Dramática da Universidade Federal do Ceará. Mestre em Teoría História e Prática do Teatro. Doutor em Teoría História e Prática do Teatro. Pós-doutorado pela UFRJ. Foi professor de Interpretação no Theatro José de Alencar durante 28 anos e atualmente é professor de interpretação do IFCE. Em 1987 foi diretor da Federação de Teatro do Ceará.


Cacá Araújo
+
Votos: 17

Cacá Araújo

Defesa do candidato:

Como ativista dos movimentos sociais da cultura, defendo que se fortaleçam políticas de reconhecimento e valorização do teatro como linguagem que impulsiona ampla e inclusiva cadeia da economia criativa, ao tempo em que representa, para além do entretenimento, um dos mais fortes gestos de estímulos à cidadania cultural, numa perspectiva transformadora e democrática.

Experiência:

Dramaturgo, ator e diretor teatral, em cena desde 1985. Presidiu da Fundação Cultural J. de Figueiredo Filho e foi Secretário de Cultura do Crato (1997/1998), Vice-Presidente do SATED/CE (2012/2015). Dirige a Cia. Brasileira de Teatro Brincante, o Ponto de Cultura Cena Brincante e a Guerrilha do Ato Dramático Caririense (movimento de resistência e afirmação cultural surgido em 2009).





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37 participações Deixe uma resposta

  1. Responder

    WELLINGTON DA SILVA ANTÔNIO! Parabéns pelo resultado!

  2. Responder

    Aprovetar a oportunidade para parabenizar o WELLINGTON DA SILVA ANTÔNIO e dizer que a próxima etapa no Rio, vai ser de muito debate e discusão, aproveito para você se articular e sair como titular da Setorial teatro, da outra vez, fui como delegado eleito e mesmo articulando houve um lobby e fiquei como suplente, pode usar desse discurso que o ceará já ficou como suplente (eu) no outro pleito que que agora vc tem todas as cledencias para ser titular. Deixe o contato do facebbok. E um abraço a todos os outros candidatos e vamos a luta por políticas públicas para o teatro.

  3. Responder

    ÂNGELO FÁBIO – candidato(a)
    10 de outubro de 2015 / Teatro – PE
    Responder
    Olá gente parabenizo a tod@s que estiveram nesta disputa sadia. Vamos gerar diálogos e criar possibilidades reais para uma melhoria das artes cênicas de nosso país.
    Me chamo Ângelo Fábio sou ator e estive na disputa para representar o Teatro no estado de Pernambuco.
    Lhes deixo por aqui meus contatos, assim podemos manter conexões.
    Abraços!
    https://www.facebook.com/angelofabioo?fref=ts
    https://www.facebook.com/artFABiO?ref=bookmarks

  4. Responder

    DES/ENCONTROS

    É lamentável que não tenham sido realizados encontros descentralizados nas regiões mais distantes da Capital. O Cariri, por exemplo, foi prejudicado ao não ser atendido na solicitação de um desses encontros, feita pela Guerrilha do Ato Dramático Caririense logo após o encontro principal em Fortaleza. Era a oportunidade de mobilização e debate fora da institucionalidade antidemocrática e omissa reinante nas secults das principais cidades. Ponto para a culturopatia!

    Saudações!!!

    • Responder

      Que sirva como proposta para próximo gestão, realizar visitas nas regionais do Estado. Saudações!!!!

  5. Responder

    O Brasil tem que destituir o “casagrandismo” e reconhecer, para além do discurso, o protagonismo do povo.

    Boa sorte a todos/as!

    Na luta sempre!!!

    • Responder

      Pois se sabe que muito o que se constrói são inspirados na produção das diversidades da população criativa de diversos lugares e lugarejos, se faz necessário que apareça o protagonismo daqueles que na sombra faz a alegria do povo nas cidadezinhas, que possuem a expressividade e falta do apoio para visibilidade e circulação, além da estrutura adequada para manutenção desses projetos e autoestima dos cidadãos das cidades. Na esperança sempre !!!!

  6. Responder

    Cacá Araújo! Obrigada pela observação! No âmbito nacional, vivenciamos situações comuns e ganhamos experiências diferenciadas para lidar com as ações de estratégias que cada grupo usa para se manter ao longo da sua trajetória. De improvisações, já basta o teatro que precisa contar com essa técnica para lidar com o público ao vivo. Precisamos sugerir a criação de uma estrutura que possibilite maior fluxo de circulação entre as cidades e estados, o conhecimento da diversidade cultural das expressões do país para todos os profissionais. Contemplar as iniciativas existentes. E o mais importante é possibilitar maior autonomia da produção dos espetáculos pelos estímulos de programas que faça uso da difusão do volume das nossas produções. Muitas vezes, ficam focadas em apenas na concentração de um pequeno grupo dominante em cada cidade. Movimentos da redes de artistas para sustentar nossos projetos !!! Ou mesmo o registro da existência de muitas iniciativas ! Saudações cênicas !!!!

    • Responder

      É verdade. Penso ser importante a politização dos movimentos, no sentido de inserí-los no debate sobre cidadania cultural. No Ceará, ainda reina a submissão de grande parte dos artistas às estruturas de poder, de modo que “conquistam” as migalhas da subserviência e servem de obstáculo à plena participação da comunidade artística nos processos de pensamento e realização de programas públicos, ou mesmo nas chamadas parcerias público-privadas. Assim, são criados feudos burocráticos, oportunistas e mercenários, que impedem o fluxo e o intercâmbio democráticos das criações, pois elegem quem e o quê sempre distantes da militância cultural e das periferias insurretas.

  7. Responder

    Muito bem, Helen e Helder!

    Os recortes estaduais devem ser compreendidos no contexto nacional, de modo que os processos de construção e execução de políticas ocorram em ambiente democrático que respeite a comunidade artística, a população e os movimentos sociais da cultura.

    • Responder

      Obrigada Cacá! A nossa postura política é exigida diante dessa realidade que herdamos, mudança pelo movimento sociocultural e comunidade artística para trazer o almejado ambiente democrático, enfim, para circulação das expressões livres das nossas concepções…. !!!!

  8. Responder

    Faço um convite para conhecerem o setorial do teatro/MG e ampliarmos as discussões no âmbito nacional sobre os pontos comuns e os específicos de cada região. Valorização e visibilidade das iniciativas e projetos existentes são dados importantes para o fortalecimento das nossas ações desenvolvidas em cada região. Dialogar com a gestão pública para criar meios que oriente os profissionais na sustentabilidade dos projetos e proporcionar o acesso do público em sua diversidade aos produções dos espetáculos! Abraços!!!

  9. Responder

    Independentemente de quem será eleito no Ceará, desejo boa sorte e gostaria de iniciar diálogos para que possamos construir estratégias nacionais.
    Sou candidato pelo estado de Minas Gerais e desejo aproximarem nossos discursos.
    Sucesso!

  10. Responder

    Caro Luiz Renato,

    No campo da formação, defendo que a academia e outros centros de estudos devam cumprir seu papel de mediar o acesso às teorias em voga na experimentação cotidiana de gestão em todos os níveis, especialmente no tocante ao Sistema Nacional de Cultura, que propõe uma ação conjunta dos entes federal, estaduais e municipais visando a plena democratização do setor. Ação dessa natureza já ocorre em algumas universidades, a exemplo da Universidade Federal do Cariri – UFCA. Ocorre, contudo, que ainda há grande distância entre a proposta intelectual (fundamentos, editais etc.) e a realidade prática dos grupos e segmentos artísticos e culturais. A eliminação desse distanciamento passa também pela desburocratização e inserção direta dos atuantes nas diversas linguagens nos processos de gestão.

    • Responder

      Prezado Cacá Araújo, defendo que a comunidade deva ser o lugar de mediação. Precisamos lembrar que a própria universidade é apenas mais uma instância da comunidade e que as teorias são apenas instrumentos para que possamos criar estratégias. Destaco também o papel importantíssimo que a Universidade Regional do Cariri vem desempenhando ao longo de anos, no interior do estado, principalmente o Centro de Artes Reitora Violeta Arraes de Alencar Gervaiseau, que tem proporcionado a formação de muitos jovens que já atuam ativamente como militantes da arte e da cultura na região do Cariri. Já somos fortes, meu caro! O que ainda não consigo compreender é a razão pela qual a comunidade artística não participa da escolha de seus gestores culturais… Nessa perspectiva, lhe pergunto: Seria possível pensarmos estratégias para a escolha dos nossos gestores culturais? De que modo a população, sobretudo os atuantes da cultura, poderiam decidir o seus representantes nas secretarias de cultura?

      • Responder

        Isso mesmo, Luiz.

        Concordo que nada pode se sobrepor ao crivo da comunidade. Referi-me à formação de gestores, embora não tenha minimizado o papel dos movimentos culturais da cultura.

        A URCA tem cursos de formação de professores de artes, isso é bom, muito bom. Porém, não cria ambiente para discussão política, isso é ruim. Mas cabe mesmo é à militância romper essas barreiras. A UFCA tem uma proposta de extensão cultural mais aproximada das demandas correntes, mas ainda presa à institucionalidade das relações com prefeituras e secundarizando o protagonismo político dos artistas e suas organizações.

        Quanto à escolha dos gestores culturais, imagino que dificilmente um administrador sem perfil democrático e popular (o que é raro) tenha abertura para o diálogo neste sentido (e noutros), haja vista ser prerrogativa exclusiva dele a nomeação. Contudo, isso não dispensa a necessidade de mobilização permanente dos artistas e pessoas da cultura nos fóruns, conselhos, conferências e ações de resistência e enfrentamento, com vistas a conquistar não somente a implementação de políticas públicas gestadas e chanceladas pelos setores populares afins, elevando-as de políticas de governo ao status de políticas de estado, mas o respeito ao perfil de gestor cultural que a atualidade reclama.

        No plano ideal, poderia o governo indicar e os movimentos sociais da cultura sabatinarem o/a (os/as) possíveis gestores à luz de um plano democraticamente elaborado e pactuado sua exequibilidade, inclusive no âmbito financeiro.

        • Responder

          Exclua-se os parênteses contendo a expressão “o que é raro”, pois raro é o gestor com perfil democrático e popular nos municípios e também nos estados.

      • Responder

        No primeiro parágrafo, leia-se: movimentos sociais da cultura.

  11. Responder

    Boa provocação, Luiz Renato.

    Todo gestor, na qualidade de agente público, deve estar preparado para o exercício de suas funções, seja no domínio dos marcos legais ou na compreensão dos processos de construção e execução democráticas de políticas públicas, inclusive em articulação com áreas estratégicas como educação, infra-estrutura, planejamento e finanças.

  12. Responder

    Prezado LUIZ RENATO GOMES MOURA, esse “velho olhar preconceituoso e romântico” que você observa sob o artista, também predomina nas grandes metrópoles, salvo as proporções. muito lúcido você, quando vê a secretaria de cultura como um órgão agregador da comunidade, além disso, percebo que as secretarias trabalham individualizadas, “apagando incêndios”. A partir desse observação, sei que, SE, as secretarias de cultura e educação trabalhassem unidas, para formar o cidadão, (NÃO ESTOU PROPONDO A FUSÃO, MAS SIM, QUE TRABALHEM JUNTAS COM UM MESMO OBJETIVO: O SER HUMANO.), dai estaríamos oportunizando à todos, que se manifestassem e identificassem em si, as suas habilidades e competências. Essa formação poderia surgir na escola, como propulsão da educação e cultura. Com esta ação integrada, poderiam surgir gestores, atores, etc., e um público mais consciente e respeitoso com o artista local. Parabéns pela sua contribuição.

    • Responder

      Prezado Paulo Ess, a escola é por excelência um lugar de troca e compartilhamento nas comunidades. Acredito que sua reflexão colabora para pensarmos estratégias para as secretarias de cultura atuarem, através das escolas, na formação dos moradores das comunidades. Essa formação teria como objetivo principal a redescoberta pelos valores humanos, despertar o reconhecimento no cidadão da sua própria cultura, em todas as esferas. Transformar a periferia como o centro, de onde surgem os melhores caminhos para uma prática cultural que de fato constrói a identidade da maiorias de nossas cidades cearenses. Para tanto, é necessário a presença de um gestor que enxergue para além do cargo político e da promoção de e(ventos) que se dissipam e não colaboram em nada para a vida das pessoas… São verdadeiros vendavais que levam para longe a riqueza humana de nossas cidades. Precisamos de gestores com atitude, pois a própria comunidade já está viciada numa prática cultural que não se explica, entorpece a população e produz uma cegueira nefasta… As secretarias de cultua não podem ser palanques para promoção de políticos que só se auto-beneficiam através desses e(VENTOS). Acredito com você de que a educação é a nossa melhor ferramenta, é nela que devemos focar para atingir uma prática cultural que reconheça o artista e aceite sua poética. Sua fala representa uma visão integrada entre duas instâncias do órgão público. Proponho uma ampliação do seu pensamento, e lhe pergunto: Como as demais secretárias poderiam contribuir para a formação da população no entendimento do que são políticas públicas para arte e a cultura.? Isso seria possível?

  13. Responder

    Prezados candidatos, acho extremamente importante pensarmos uma estratégia de fomentar a formação dos nossos gestores públicos culturais. Infelizmente, grande parte de nossas secretarias de cultura está sob o comando de pessoas que precisam compreender melhor a necessidade de políticas públicas para a arte e a cultura. No caso do teatro, acredito na força e no potencial de transformação humana que essa arte possui, no entanto, o velho olhar preconceituoso e romântico sobre o artista, que impera nas pequenas cidades, impede de exercermos a nossa cidadania na escolha de nossa profissão. Uma secretaria de cultura deve funcionar como um lugar de encontro da comunidade com a arte. As pessoas precisam compreender o artista de teatro como um cidadão da cidade. Dessa forma, acredito que os gestores têm um papel fundamental. Como seria possível esse processo de formação dos nossos gestores? Isso é necessário?

    • Responder

      Prezado LUIZ RENATO GOMES MOURA, esse “velho olhar preconceituoso e romântico” que você observa sob o artista, também predomina nas grandes metrópoles, salvo as proporções. muito lúcido você, quando vê a secretaria de cultura como um órgão agregador da comunidade, além disso, percebo que as secretarias trabalham individualizadas, “apagando incêndios”. A partir desse observação, sei que, SE, as secretarias de cultura e educação trabalhassem unidas, para formar o cidadão, (NÃO ESTOU PROPONDO A FUSÃO, MAS SIM, QUE TRABALHEM JUNTAS COM UM MESMO OBJETIVO: O SER HUMANO.), dai estaríamos oportunizando à todos, que se manifestassem e identificassem em si, as suas habilidades e competências. Essa formação poderia surgir na escola, como propulsão da educação e cultura. Com esta ação integrada, poderiam surgir gestores, atores, etc., e um público mais consciente e respeitoso com o artista local. Parabéns pela sua contribuição.

  14. Responder

    FINANCIAMENTO

    As instituições, públicas e privadas, que fomentam o teatro, devem se irmanar no financiamento, difusão, formação, intercâmbio e circulação permanentes do que é produzido nas periferias urbanas e nas comunidades rurais das grandes e pequenas cidades.

    Os fundos, instituídos de fontes diversas (incluindo doações de empresas e pessoas físicas), sendo a principal o repasse orçamentário garantido em Lei, oriundo da receita corrente líquida, devem observar os percentuais mínimos pactuados nacionalmente, de modo que os estados regionalizem os orçamentos para editais e investimentos diretos.

  15. Responder

    INTERCÂMBIO INTERATIVO

    Deve ser estabelecido abrangente, responsável e democrático programa de intercâmbio, que propicie a verdadeira integração e vivência interativa entre as mais diversificadas e distintas experimentações e realizações teatrais, respeitando as opções estéticas e abolindo o preconceito, o privilégio do “amiguismo”, o mercenarismo mercantil, a subserviência, a perseguição política e o colonialismo. Os teatros e outros equipamentos culturais públicos devem cumprir a missão de atender às demandas locais e externas, com ênfase nas primeiras, através de programação partilhada entre grupos, companhias e coletivos.

  16. Responder

    GESTÃO DEMOCRÁTICA

    Necessitamos de um processo de descentralização que incorpore democraticamente o potencial criativo e gerencial existente em cada região e promova o diálogo entre os diversos setores da gestão pública e da iniciativa privada. Também não podemos prescindir da elevação dos fóruns ao status de ambiente primordial na construção e desenvolvimento de políticas culturais, bem como da garantia do controle externo via conselhos, exequibilidade dos planos e cumprimento das prerrogativas inerentes aos sistemas de cultura em todos os níveis.

  17. Responder

    (Continuação)

    Então, meu caro amigo André de Andrade, defendo que a estratégia mais eficaz para se fortalecer políticas públicas e descentralizar ações de governo é a potencialização dos movimentos sociais da cultura, inserindo-os mais intensamente nos centros de debate e de decisão, viabilizando-os nas camadas institucionais dos sistemas de cultura e os engajando nas lutas democráticas da atualidade.

    Deste modo não somente teremos a programação da Capital no Cariri e nas outras regiões, mas, fundamentalmente, conquistaremos a outra via do intercâmbio, que levará o teatro dessas regiões a Fortaleza e ao compartilhamento entre si.

    Grande abraço!

    • Responder

      Prezado Cacá
      São pertinentes essas pautas da organização e luta pelas políticas públicas, até por que grande parte das proposições, são velhas reivindicações que nunca foram atendidas, e sem dúvidas a complementariedade da descentralização das programações culturais, implica um intercambio na perspectiva de uma politica cultural bilateral.
      abraços
      José André

      • Responder

        Exatamente, André. Neste raciocínio, a participação de artistas e demais interessados nos processos poderá provocar uma guinada das atenções de governo às demandas antigas e às atuais.

  18. Responder

    Querido André,

    As políticas públicas mais sintonizadas com os anseios do povo são fruto dos movimentos sociais, da luta popular ao longo da história. Você bem sabe que cidadania não é bem que se concede, mas que se conquista! No campo da cultura, e mesmo especificamente na área do teatro, não será diferente. As políticas públicas atuais são reflexo da capacidade de intervenção dos movimentos sociais da cultura.

    Cabe-nos, portanto, atuar na organização e empoderamento de grupos, coletivos, companhias, redes e demais formas de organização neste setor, no sentido de ampliar e aprofundar sua força junto a governos e órgãos de fomento. As decisões governamentais sempre se dão nas esferas políticas e ideológicas, e fora delas jamais conseguiremos promover a descentralização de políticas culturais e combater o poderoso lobby de mercenários que sugam e manipulam as verbas públicas sempre que podem.

  19. Responder

    Prezados Candidatos
    Sou José André, participei como candidato do pleito passado, e cheguei a suplente da setorial teatro do CNPC, nesse processo de 2015 me escrevo apenas como eleitor e tenho a seguinte pergunta: Quais são a proposições viáveis para o fortalecimento de politicas públicas que descentralize o teatro, como por exemplo ampliar a programação hoje restrita ao Teatro José de Alencar e Centro Dragão do Mar e fazer chegar essa programação aos teatros do Cariri e outras regiões cearenses?

    José André de Andrade
    Suplente Setorial Teatro CNPC

    • Responder

      Prezado José André,
      penso que para fortalecer as políticas públicas que prevaleçam as artes, em especial o teatro, os gestores culturais, tanto no âmbito estadual quanto municipal, deveriam desenvolver ações que integrassem a educação e a cultura. Ou seja, tanto o governo estadual bem como municipal, quando fossem definir as diretrizes da secretaria de educação, esta, deveria trabalhar em conjunto com a secretaria de cultura. Pois além de, dessa forma, estarem descentralizando o teatro, ampliariam as ações do Teatro José de Alencar e Centro Dragão do Mar. Pois da forma que está, se não conseguimos levar o público ao teatro, que levemos assim, o teatro ao público, e ainda mais, estaríamos educando-o.

      • Responder

        Prezado Paulo

        Compartilho da ideia de integrar educação e cultura. Isso com certeza favorecerá um dinâmica no sentido de criar apreciadores e garantirá direitos. No que se refere a programação cultural restrita apena a capital, como faze-la chegar no interior?

      • Responder

        Isso mesmo, Paulinho.
        A intersetorialidade é fundamental, especialmente entre pastas afins. Isso pode otimizar os recursos financeiros e ampliar o alcance das ações e programas. Necessitamos de gestão descentralizada e democrática que possa reconhecer e alavancar a difusão de nossas potencialidades. Existe um legado a ser reafirmado e a contemporaneidade a ser respeitada. Neste contexto, temos os diversos setores da produção cultural que se inserem na economia e que precisam de financiamento planejado e sem obstáculos burocráticos.

    • Responder

      Uma gestão descentralizada é uma forma de gestão que permite que o Estado e municípios compartilhem entre si os processos de tomadas de decisões, criando bases de cooperação mutua. Pactuando o desafio de conduzir uma política pública parceira. Objetivando o desenvolvimento teatral não só no centro da capital, mas também na periferia e interior do estado.

      • Responder

        Prezado WELLINGTON
        As ações do CNPC busca essa tomada de iniciativa, a descentralização da gestão, isso acontece na própria estruturação paritária de governo e sociedade civil e no Sistema Nacional de Cultura que é compartilhado com Estado e Municípios. No que se refere a programação cultural restrita apena a capital, como faze-la chegar no interior?

        • Responder

          Presado José André
          leis e normas são criadas e nem sempre colocadas em práticas. Para isso a criação de um conselho. Acredito eu. Para fazer as coisas andarem como realmente tem que andarem. Porém em conjunto serão estudadas formas de fazerem com que isso seja concretizado. Quando se trabalha em conjunto e para o bem de todos, tudo é possível.