Janete Magno dos Santos Silva (Ndembu Tandala)
+
Votos: 5
Janete Magno dos Santos Silva (Ndembu Tandala)
Defesa do candidato:
Buscando o resgate e fortalecimento, a preservação e a salvaguarda a história da Cultura Afrobrasileira, bem como manter viva a a nossa história, costumes, fundamentos e segredos, exaltando e reafirmando a luta do povo de santo, povo de terreiro para que possamos a cada dia sermos mais respeitados e termos nossa liberdade de culto como forma de mostrar nossa autonomia, liberdade e empoderamento.
Experiência:
A luta em buscar do respeito a nossa cultura e religião afro brasileira torna-se constante a cada dia, a tolerância é fato, mais o respeito esse sim é que deve ser concretizado e firmado partindo da necessidade de reparação de um processo de exclusão social, racial e cultural ao longo de toda a formação econômica e institucional brasileira e na busca pela concepção comum acerca do papel do negro.
28 participações Deixe uma resposta
Parabéns Letícia Silva e Ana Vaneska Santos de Almeida pela eleição e pelos seus trabalhos sobre a cultura e o movimento negro. Sou do estado do Amapá e como estamos no mesmo setorial seria muito importante dialogar com vocês. Sou artista e minha poética atualmente (desde 2007) é a cultura e religião de matriz africana. Sou professora de linguagens artistas visuais na universidade Federal do Amapá. Sou de religião de matriz africana e também pesquiso sobre exus e pombogiras nos terreiros de umbanda e candomblé em Macapá. Meu interesse e luta pelo Patrimônio Imaterial brasileiro começou quando trabalhei muito tempo como técnica em cultura na pasta de Patrimônio Imaterial do meu estado. Mas, o motivo deste contato é para dialogar com meus pares e possíveis alinhamentos de propostas. Buscando realizar trabalhos parceiros e demais relações interestaduais, inter-regionais e criar uma agenda que trabalhe a diversidade cultural brasileira de forma ampla e com trabalhos profícuos. Principalmente, (mas não apenas) as demandas do patrimônio imaterial do povo negro, e dos povos de religiosidade de matriz africana. E, como a necessidade da luta pelas minorias nos move a buscar espaços de voz, participação mais democrática, luta contra o racismo e luta contra todas as formas de exclusão e opressão, precisamos nos fortalecer para garantir políticas públicas e uma política cultural brasileira que atenda as nossas necessidades no setorial de Patrimônio Imaterial do povo negro e de todos os povos e culturas excluídas historicamente como: povo cigano, mulheres (excluídos historicamente), homossexuais, pessoas com necessidades especiais, etc. Podemos dialogar?
Olá Ana e Letícia,
Parabéns pela eleição e como candidato eleito por Minas Gerais gostaria de apoiar e colaborar com a construção de uma agenda política em prol da diversidade cultural e do desenvolvimento de territórios criativos com base no patrimonio cultural imaterial. Estou aberto ao diálogo e em contribuir nacionalmente pelos nosso Brasil. Se isso for uma prioridade para vocês e os demais amigos eleitos da setorial de Patrimonio Imaterial, contem comigo!
Tamo junto!
Afonso Oliveira, querido, vc é uma referência! Obrigada pela sua chegada, pela sua chegança! A sua candidatura ao Setorial de Culturas Populares na perspectiva de VALORIZAÇÃO DOS MESTRES é , na minha avaliação, uma das lutas mais importantes a serem travadas! A memória de nossos povo, o patrimônio de ordem imaterial dos saberes e fazeres ali repassados de geração em geração são a CULTURA VIVA de nossas matrizes, como sinaliza o que a Máxima dos Santos Cruz, a quem dou um “salve”, assim como também dou a vc! Um beijo. Axé!!
Obrigada.
PELA DEFESA DO PATRIMÔNIO IMATERIAL!
Gente, depois de ter sido estimulada a sair candidata ao Conselho Nacional de Política Cultural, e de ter passado praticamente duas semanas consultando várias pessoas ao meu redor, saí OFICIALMENTE CANDIDATA ao Conselho Nacional de Política Cultural pelo segmento PATRIMÔNIO IMATERIAL.
Eu estava cheia de dúvidas acerca do funcionamento do CNPC e da relevância em assumir uma cadeira no Conselho Nacional para o fortalecimento da tarefa que já estou empenhada em realizar dentro do Conselho de Cultura do Estado da Bahia. Ouvi muita gente lúcida e concluí que fazer parte do CNPC só irá fortalecer a função que assumi de presidente da Câmara Técnica de Patrimônio do CEC, além da própria atuação do CEC. Consultar aos pares sobre o significado da função a ser assumida para a luta já realizada e sobre a definição do conteúdo das propostas a serem defendidas traz uma responsabilidade coletiva, e esse compromisso coletivo é importante, porque em nosso cotidiano de lutas os caminhos são difíceis, as cobranças são muitas, a solidão às vezes é implacável e o resultado de todo labor vem com um ritmo mais lento do que o da energia que empenhamos nas batalhas. Se não estivermos num empenho conjunto, a deixa de ser luta, a frustração vira fracasso do ego e a gente se perde…
Tenho estado preocupada em relação a minha atuação no CEC da Bahia, porque eu queria que as coisas andassem mais rápido e as vitórias logo viessem, mas no mundo existem muitos mecanismos colocados entre nós e nossos objetivos para frustrar a concretização de nossos sonhos de transformação e de conquista de nossas utopias. Mas continuo acreditando, porque o compromisso coletivo ali naquele espaço nos norteia e nos guia.
E é acreditando nesse grau de responsabilidade individual dentro do espectro da coletividade, por compreender a exigência sobre uma tarefa como essa que as propostas lançadas ATRAVÉS de minha candidatura foram todas frutos de reflexões coletivas, de acúmulos de técnicos e da militância da área.
Antes de apresentar as defesas, queria que vocês “compreendessem” que PATRIMÔNIO IMATERIAL, segundo o MINC, é:
“A Constituição Federal de 1988, nos artigos 215 e 216, estabeleceu que o patrimônio cultural brasileiro é composto de bens de natureza material e imaterial, incluídos aí os modos de criar, fazer e viver dos grupos formadores da sociedade brasileira. Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas e nos lugares, tais como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas.
Essa definição está em consonância com a Convenção da Unesco para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, ratificada pelo Brasil em 1° de março de 2006, que define como patrimônio imaterial “as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural”.
Enraizado no cotidiano das comunidades e vinculado ao seu território e às suas condições materiais de existência, o patrimônio imaterial é transmitido de geração em geração e constantemente recriado e apropriado por indivíduos e grupos sociais como importantes elementos de sua identidade.”
Fonte: http://portal.iphan.gov.br
Seguem as defesas da candidatura:
1. De que seja aberta uma linha de apoio, no Fundo de Cultura, dirigida a projetos de preservação e fortalecimento dos bens de natureza imaterial já reconhecidos como Patrimônio. Isto garantirá que a responsabilidade sobre a continuidade das práticas formas de expressão e saberes tradicionais não recaia mais apenas sobre os atores envolvidos diretamente na sua reprodução;
2. Promover uma campanha nacional para instrumentalizar os municípios com uma legislação voltada ao patrimônio cultural, bem como para a instauração de Conselhos e Câmaras Técnicas de Patrimônio, em caráter consultivo e deliberativo, tanto para municípios que possuem patrimônio cultural reconhecido pelo Governo do Estado ou pelo Governo Federal, e nos municípios cujo patrimônio cultural possui poder simbólico de representatividade apenas para aquela região específica;
3. Realizar editais para mapeamento dos bens culturais de natureza imaterial, de modo que seja possível identificar manifestações e formas de expressões ainda não reconhecidas como patrimônio, mas passíveis de patrimonialização. Pode-se adaptar a experiência do INRC (Inventário Nacional de Referências Culturais) para esta ação. Através desta ação, buscaremos desvelar os muitos Brasis, ainda inéditos, existentes em comunidades distantes e de difícil acesso para um público maior, criando laços de identificação mútua;
4. Promover equidade nos gastos do patrimônio cultural de natureza imaterial com os de natureza material, realizando, assim, um MARCO REPARATÓRIO para a preservação do Patrimônio Imaterial, considerando que, historicamente, o Patrimônio Material foi privilegiado (sobretudo nos primeiros 63 anos de atuação do IPHAN, período onde inexistia uma legislação referente à preservação do Patrimônio Intangível) e que, ainda nos dias atuais, a receita alocada para o Patrimônio Cultural é direcionada, em quase sua totalidade, ao patrimônio de pedra e cal.
Penso que a Cultura Viva se desenvolve como um embrião dentro de um indivíduo (ator) que luta sozinho para manter as tradições étnicas em suas essências: Mestre Bimba em Salvador, (capoeira) Mestre Vitalino em Caruaru Pernambuco (arte popular) O Palhaço Carequinha (circo) etc.
No decorrer do fortalecimento do embrião (ideias) nasce a necessidade deste indivíduo se unir a todas as manifestações culturais existentes no Brasil.
Assim nasce a Cultura Viva e são todos esses processos integrados, diversificados e múltiplos na capacidade criativa e dinâmica do povo brasileiro que eu quero mostrar para vocês: Um Brasil no Brasil!
Atenciosamente,
Maxima Cruz dos Santos
Ana Vaneska está muito preparada para contribuir com o Conselho Nacional de Política Cultural. Tenho acompanhado sua trajetória e ela está desempenhando um papel relevante no Conselho de Política Cultural da Bahia. Sua atuação na área de Patrimônio tem reverberado em diversas instituições e instâncias de decisões na defesa do patrimônio cultural.
Maria das Graças Santos da Silva (candidata griô afro de tradição oral)
Numa contribuição em parceria com Tininha durante a reunião em Itabuna, conseguimos colher assinaturas na lista de presença p/garantir 01 vaga para a Bahia no Forum do Patrimônio Imaterial. O foco de minha proposta é garantir o repasse do legado afro descendente às novas gerações agregando aí a defesa de direito e proteção aos jovens e adolescentes que representam o futuro na grande Matriz Africana na Bahia. Vamo que vamo minha gente.
Eu gostaria de saber oq as candidatas pretender apresentar como plano de recuperação dos espaços perdidos e mal utilizados
HÁ UMA NECESSIDADE URGENTE DE SE LEVAR MAIS A SÉRIO TODO O PATRIMÔNIO DA CIDADE DE SALVADOR..
Precisamos de pessoas atuante e apaixonada pelo que faz.
Ana Vaneska #merepresentamuito!
Viva Ana Vaneska!
“Atualmente, o CNPC possui 17 Colegiados Setoriais instalados nas seguintes áreas: Arquitetura e Urbanismo; Arquivos; Arte Digital; Artes Visuais; Artesanato; Circo; Culturas Afro-Brasileiras; Culturas dos Povos Indígenas; Culturas populares; Dança; Design; Literatura; Livro e Leitura; Moda; Música; Patrimônio Imaterial; Patrimônio Material; e teatro. Essas instâncias têm por atribuição debater, analisar, acompanhar, solicitar informações e fornecer subsídios ao CNPC para a definição de políticas, diretrizes e estratégias dos respectivos setores culturais.”
Como pode se observar a Cultura Cigana não está contemplada pelos 17 Colegiados.
E no que tange ao patrimônio imaterial o registro da cultura cigana é importante do ponto de vista de uma politica mais ampla de ações afirmativas para a comunidade; combatendo assim esse histórico de discriminação e ocultamento, sendo que, isto pode contribuir para a regularização dos acampamentos ciganos. A riqueza cultural dos ciganos merece ser melhor reconhecida e valorizada.
Se faz necessário assegurar a implementação das propostas já existente para todos os grupos e há que se garantir a manifestação da diversidade cultural através da valorização do patrimônio imaterial.
Percebo a qualidade todas(os) candidatos! Nesta eleição voto em Olivia Roberta pela sua trajetória de uma inicialmente brincante de variadas manifestações das culturas populares do nosso estado, tornando-se uma das principais lideranças do segmento com articulação estadual e nacional, promovendo a salvaguarda do nosso diverso Patrimônio Imaterial, em especial: a capoeira, o samba de roda e as religiões afro-brasileiras.
Olivia Roberta, essa nos representa muito bem.
Luta pelo fortalecimento da diversidade cultural.
Vamos nessa!!!
Boa tarde!!!
Votem na Negona Olivia Roberta, essa nos representa.
Com Ana Vaneska. #merepresenta
Para o fortalecimento da Cultura especialmente popular Ana Vaneska
Ana, Ana, Ana Vaneska!!! Super Guerreira!!!
Ana Vaneska está preparada. Boa sorte amiga.
Ana Valeska sempre está atenta ao nosso patrimônio imaterial, às pessoas e seus saberes e fazeres. Muito preparada para atuar em coletivos, sabe escutar e dialogar. Vamos em frente!
Sempre escutando atentamente as indicações da mestra Maria Eugênia. Atesto a indicação para Ana Vaneska!
Boa tarde!!
Sou Sambaderia e Capoeirista, venho aqui pedir um voto de confiança. Estou Coordenadora de Curso e Evento da Associação dos Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia, venho na luta com o plano de salvaguarda do samba de roda há 08 anos. Uma das propostas que levarei será Ações continuadas para os Pontões de Bem Registrados.
Ana Valeneska está capacitada ,dedicada ,inteligentissima.. Boa Sorte
Ana Vaneska é competente, atua com coerencia seguindo os propósitos que beneficia o nosso património. Boa sorte!
Ana Vaneska lhe desejo sucesso em mais esta jornada e se tudo de certo nos encontramos por la!!! beijos guerreira
Fico muito feliz com a candidatura de Ana Waneska, por conhecer de perto sua garra e determinação pela causa da preservação e respeito das identidades, suas histórias, raízes e legados.Para que estes perpetuem, é necessário que pessoas idealistas e com conhecimento de causa como Ana, participem de instâncias como o CNPC para garantir a sociedade e perante o Poder Público, seus direitos e a continuidade seus fazeres na história e na memória.Evoé Ana!
Aguardo Voces para um bom debate