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Setorial de Culturas Afro-Brasileiras do Ceará (CE)

Candidatos(as)

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marcos antonio silva amorim
+
Votos: 181

marcos antonio silva amorim

Defesa do candidato:

Defendo mais politica públicas para o povo de terreiros de matris africanas com ações mais eficais na atenção básica de saúde e de assistência social.

Experiência:

Sou,Sasedote de Umbanda há 28 anos e fundador do Centro Espirita de Umbanda Reis Tupinamba há 22 anos , diretor Cultural do Afoxe Filhos de Oya e militante dos movimentos sociais desde 1999.


Miguel Ângelo Silva de Melo
+
Votos: 59

Miguel Ângelo Silva de Melo

Defesa do candidato:

Debates envolvendo particularidades culturais face a universalidade dos Direitos Humanos relacionados a Povos de Terreiro e de Matrizes Culturais Africanas é um dos temas mais difíceis no Estado do Ceará. A polêmica origina-se a partir de várias construções sociais e políticas, dentre as quais a mais marcante é a que no "Ceará não tem Negro". O tema me inspira para modificar esta realidade.

Experiência:

Babalawo de Ifa (Isese Lagba) e Babaoloorisa de Candomble, Nação Alaketou Ase Casa de Osumare. Professor Universitário e Pesquisador. Advogado. Militante de Movimentos Sociais de Direitos Humanos (Movimento Negro e Índio Unificado 1988-1996; Movimento LGBT 1988-1996; Movento de Intolerância Religiosa e Membro da Renafro Nucleo Cariri).


Babalorixá Wagner de Oxum
+
Votos: 60

Babalorixá Wagner de Oxum

Defesa do candidato:

Representar os anceios dos povos de Terreiro, garantindo seus direitos. Lutar por maisTombamentos do Patrimônio material e imaterial como: festas populares, casas de axé, danças e comidas. Garantir a inclusão no calendário Oficial eventos afro-brasileiros. Preservação de direitos conquistados com a tradição por meio de materiais gráficos , fonográficos e vídeos. Garantir editais de cultura afro.

Experiência:

Presidente do Instituto de Difusão da Cultura Afro-Brasileira,Pedagogo com Especialização em Cultura Folclórica e Arte e Educação, membro efetivo da Comissão Cearense de Folclore, Membro do Fórum de Cultura de Terreiro do Ceará, Membro do Fórum de Educação Étnico Racial do Ceará, Juremeiro, Babalorixá do Ilê Axé Oxum Odolá, Responsável espiritual pelo Afoxé Oxum Odolá, dirigente EKODIDÉ de dança.


Carla Mara Henrique Silva
+
Votos: 105

Carla Mara Henrique Silva

Defesa do candidato:

Penso ser importante espaços como esse, para a afirmação da cultura de matrizes africanas no estado.É uma oportunidade de ação efetiva que valorizará a capoeira e os demais movimentos oriundos da cultura afro-brasileira.

Experiência:

Praticante da arte Capoeira há 31 anos e Mestra há 5 anos. Presidenta da Associação Zumbi Capoeira AZC, Membro do Fórum de Capoeira do Estado, Membro da Rede de desenvolvimento Econômico e Sustentável da Capoeira do Ceará, Graduanda em Pedagogia, idealizadora do Congresso de mulheres capoeiristas no Ceará e Umbandista pertencente a Casa da Misericórdia - Mãe Decia de Iemanjá.


Maria Lúcia Simão Pereira
+
Votos: 121

Maria Lúcia Simão Pereira

Defesa do candidato:

Pretendo dar visibilidade a luta dos quilombos urbanos em Fortaleza. Fomentar a troca de vivências entre a cultura negra vivenciada nas comunidades quilombolas do Ceará. Fortificar a luta do Movimento Negro no Ceará através do despertar de uma consciência crítica entre as pessoas negras que sentem a necessidade de conhecer suas raízes e o desejo de se assumirem como negras.Registrar a memória.

Experiência:

Fundadora do Movimento Negro no Ceará em 1982 com o Grupo de União e Consciência Negra. Participa da Pastoral Afro da Arquidiocese de Fortaleza.Formada em Filosofia e Teologia. Coordena o Maracatu Nação Iracema. Organiza deste 1982 a Semana da Consciência Negra no Ceará que promover oportunidades para troca de experiências e intercâmbio entre comunidades de Fortaleza e quilombos no Ceará.


Luiz Leno Silva de Farias
+
Votos: 259

Luiz Leno Silva de Farias

Defesa do candidato:

A necessidade de uma representatividade mais forte para a cultura Afro-brasileira, especialmente do Ceará que é constantemente invisibilizada, tendo em vista o vilipendio da negritude em nossas raízes neste estado, que a desconstrução do ser negro é constante, o abandono de nossas expressões culturais são submetidos a comparações com o que produz e dá mercado, vimo-nos na condição de articulador.

Experiência:

Ogan Otun Alagbê, Presidente da Associação Afro Brasileira de Cultura ALAGBA, Coordenador do Ponto de Cultura Afro Musica, Coordenador do Ponto de Valor ALAGBA, Mestre de Batuque de Maracatu Cearense, Arte Educador em Percussão há 20 anos, militante do movimento social desde 1994, Coordenador Cultural ACBANTU/CE.


Candidato(a) eleito(a)



Fórum de Debates

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50 participações Deixe uma resposta

  1. Responder

    UM Brasil no Brasil!
    Com a chegada da corte portuguesa no Brasil na força dos nobres europeus, na valorização da sua cultural (eurocentrismo) e na intolerância religiosa pela igreja católica.
    Até hoje continuamos no eurocentrismo dos que se acham puros, mas quem são os antigos se não asiáticos e africanos através de civilizações integradas no comercio marítimo e tecnológico antes mesmo do seculo XVl.
    Eu gostaria muito de discuti sobre a cultura Afro brasileira vivenciando os grandes estados nações dos países do continente africano que compuseram o Brasil: suas influencias e seus impérios que não eram tribos mas um povo que domino todo o nosso território brasileiro como imigrantes forçados e que se misturaram, já que não foram famílias que aqui desembargaram e sim homens.
    Sabemos que Povo, Cultura e Religião não se misturam mas se integram!
    Atenciosamente,
    Maxima Cruz dos Santos
    Baiana do palácio de Cristal – Petrópolis

  2. Responder

    Lúcia a luta continua, depositamos nossa confiança em você.
    Faça valer com raça e determinação.
    Contamos com você.

  3. Responder

    A cultura afro brasileira no Ceará está de parabéns. Cada candidato e candidata responde a altura o anseio da luta do Movimento Negro atual. Esse fato histórico mostra o quanto o Ceará contribui para enriquecer esse momento. Cada candidato tem uma essência de luta e muita garra. E quem ganha nesse processo é a população cearense em especial a população negra da periferia, dos quilombos urbanos de Fortaleza e dos distritos de cada municípios, dos quilombos rurais, enfim, da negrada que faz cultura e que vive e sobrevive disso. Que Nzambi ilumine os passos de cada companheiro e companheira.

  4. Responder

    Parabenizo a todos os candidatos por estarem dispostos a lutar cada vez mais pela nossa cultura afro-brasileira! Como Conselheira na 1ª Setorial Afro-Brasileira do Conselho Nacional de Política Cultural, em Brasília, representante da Região Sul, conclamo todos os brasileiros a votarem nos seus candidatos e, com isso, reforçarmos nossa participação nas decisões sobre Cultura e Sociedade em todo o Brasil. Parabéns, candidatos! Parabéns a todos nós, que participamos das questões sobre nossa etnia negra, nosso povo, nosso futuro!!

  5. Responder

    Dona Lúcia é do movimento. Merece meu voto.

  6. Responder

    COM ESSE VOTO DESEJO GARRA PARA DONA LÚCIA.

  7. Responder

    Seu trabalho em favor da Cultura Afro é lindo, conto com mais apoio.
    Dona lúcia na cabeça.
    Paula Almeida do Nascimento

  8. Responder

    Ser negro é ser diferente, ser gente é ser diferente, e é essa diferença que se soma tornando-se unidade. A unidade, em um contexto étnico social, pode ser entendida como algo positivo em todos os aspectos, desde que sua construção seja pautada em infinitas partes, forças, crenças, conceitos, atributos, aportes e convicções. Não dar para se chegar a uma unidade, por exemplo: em pardo ou mulato, pois, esse termo está diluído socialmente. Ser pardo é não ter identidade étnica nenhuma, nem é branco, nem negro. O pardo não acrescenta ao branco, assim não é igual a ele. Assim, acredito na proposta de Lúcia Simão. O movimento Negro estamos com ela.

  9. Responder

    Meu voto é para Dona Lúcia. Mulher negra e guerreira que traz no sangue o desejo de ver seu povo negro feliz.

  10. Responder

    PROPOSTA COERENTE COM A LUTA DO MOVIMENTO NEGRO NO CEARÁ. A CULTURA NEGRA NO CEARÁ PRECISA SER MAIS VALORIZADA. O MARACATU CEARENSE É UMA DESSAS BANDEIRAS. A CANDIDATA É ESSA, DONA LÚCIA.

    • Responder

      Agradecida pelo apoio. Também visualizo o Movimento Negro por esse angulo. Vejo distorções de percusso do mesmo. A cultura do Maracatu Cearense precisa, sim ter outros olhares dos nossos gestores e até da sociedade de um modo geral. Nosso papel enquanto militante e brincante de maracatu e preocupada com nosso povo negro do Ceará é resgatar sua auto estima. Muito abrigada.

  11. Responder

    Dona Lúcia é uma guerreira. Valeu Zumbi.

  12. Responder

    Essa é do Movimento. Acredito na sua força.

  13. Responder

    A cultura afro precisa de gente que se dedica a luta. Dona Lúcia me ensinou a ter essa visão. Ela representa meus anceios…

  14. Responder

    PRONTO MESTRA CARLA ESTAMOS JUNTO PELA CAPOEIRA SALVE AXE!!!!!!!!

  15. Responder

    ACREDITO NO DESEMPENHO DA CANDIDATA PARA MELHORIA E DESENVOLVIMENTO DO MOVIMENTO NEGRO.
    EU ACREDITO.
    MARIA CRISTINA.

  16. Responder

    Dona Lúcia é uma mulher que dedicou parte da vida pela causa da população negra. a cultura negra cearense tem um pouco dela. Parabéns

  17. Responder

    Puxa só uma mulher, mas essa tem meu voto, faça um bom trabalho Mestra Carla, boa sorte.

  18. Responder

    Mestra Carla, é um exemplo claro de mulher guerreira e batalhadora nas causa de luta e resistência em defesa do movimento artístico e cultural de Capoeira Afro-Brasileira. Uma mulher alegre e comprometida com o que faz, porquê sempre fez e fará com muito amor tudo aquilo que se compromete a fazer. Tem todo meu apoio onde quer que esteja, sei que votei certo e indico-a com maio orgulho para votarem nela também. Mestra Carla é um exemplo de quem vive o que defende.

  19. Responder

    Mestra Carla é uma guerreira! Sempre envolvida nas causas em defesa da Mulher e as dificuldades que enfrentamos dia a dia, devido a preconceitos, ou não conhecimento da cultura afro-brasileira. Para mim, ela é uma importante figura humana, que merece ser reconhecida em todo estado!

  20. Responder

    Mestra Carla a confiança em você é total por que você sempre defendi nossa capoeira e a nossa cultura parabéns pela a grande mestra q você.estou torcendo por você…

  21. Responder

    Venho através deste voto deixar meus sentimentos de confiança em Carla Mara que sempre defendeu e defende nossa capoeira

  22. Responder

    Deixo meu total apoio e de meus alunos a Mestra Carla Mara.
    Anderson Jorge

  23. Responder

    Mestra Carla Mara tem boa representatividade.

  24. Responder

    Mestra Carla me representa!

  25. Responder

    mestra Carla mara ,com certeza tem vivência e garra suficiente para representar e defender e valorizar a cultura afro btasileia

  26. Responder

    Mestra Carla tenho certeza que ela representa muitos e é capacitada, por isso eu digo :>MESTRA CARLA ME REPRESENTA.

    • Responder

      Mestre Buldog, muito obrigada pela confiança, estamos nesta luta!

  27. Responder

    Mestra Carla, como capoeirista, amigo, integrante da mesma família espiritual na Umbanda sagrada, e principalmente, por ser conhecedor dos seus propósitos, você definitivamente me representa!

  28. Responder

    Mestra Carla Mara me representa!

    • Responder

      Mestre Lula seu apoio e incentivo me fortalece nesta caminhada.
      Tenho muito respeito e gratidão por tudo que já foi feito em prol da
      nossa cultura.

  29. Responder

    Kolofé, Makuiú, Motumbá, Alaafia, Asé, Saravá, com Agô, desejo uma Excelente noite a todos os Irmãos Amigos de Fé, que sejamos abençoados nas Graças do Caminho, onde nos encontramos Unidos pela Ancestralidade, assumindo posicionamento de Salvaguarda de nossa Cultura, nossa História e o Legado Hierárquico que Herdamos. Que esta oportunidade transversal Participativa, em Rede, possa ser a Ferramenta de Hegemonia Interestadual do Povo de Terreiro, que cada um de nós venha a Somar Esforços e Multiplicar Resultados, que o Asé de nossos Orisás, Nkisis, Oduns e Voduns sejam Respeitados e não tolerados, que nossa Integridade seja Respeitada, pois, somos o Povo que Luta para manter Viva a Identidade, a Cultura, a Religiosidade, as Tradições e a Vida dedicada a nossos Fundamentos, independente de Nação de Culto Africano, somos todos Irmãos.
    “Somamos Esforços para Multiplicar os Resultados”.
    ” Corrente do Bem”. Asé para nós.

  30. Responder

    Olá, boa tarde! Sou Jean e tenho três perguntas para os candidatos:
    1) Porque a Festa de Iemanjá da Praia do Futuro ainda não se tornou patrimônio imaterial da cultura brasileira?
    2) O que vocês acham do “racha” da Festa de Iemanjá, sendo que alguns terreiros estão fazendo a festa no aterro da Praia de Iracema também mobilizando os órgãos públicos?
    3) Na opinião de vocês, porque nenhuma mulher se candidatou nesse setorial?
    Agradeço a atenção.

    • Responder

      1) Jean eu tive o cuidado de reunir o Fórum de Cultura de Terreiro do Ceará, o Instituto INDICA do qual sou presidente, a Comissão Cearense de Folclore, a RENAFRO Ceará e a UECUM, todas instituições ligadas a festa de Iemanjá e em conjunto solicitarmos tanto a SECULTFOR, como a SECULT, o reconhecimento dessa FESTA como patrimônio imaterial do município de Fortaleza e do Estado do Ceará, e ambas as secretárias encaminharam a nossa solicitação as suas coordenações de patrimônio para as providências necessárias.
      2) A nossa ideia era que a festa de Iemanjá, como toda festa religiosa, tivesse dois momentos: O profano que seria na Praia de Iracema, local de grandes eventos, levando ao público em geral a beleza dos cultos afro-brasileiros com suas músicas, danças, artesanatos e comidas. E a parte religiosa na Praia do Futuro, com oferendas e obrigações, como ocorre a mais de cinquenta anos. Mas a ideia foi interpretada de outra forma e as entidades que congregam os terreiros resolveram comemorar separadamente, o que de todo não é ruim, uma vez que daremos mais visibilidade a Rainha do Mar.
      3) Quando criamos o Fórum de Cultura de Terreiro, fizemos questão que a coordenação fosse exercida por uma Mãe de Santo ou Ialorixá, o que foi aceito pela Mãe Gardenia. Mas , talvez pela dupla jornada de Mãe de Santo e dona de casa, além de outras ocupações, as mulheres , de terreiro não quiseram assumir mais esta missão, sem contudo se negarem a colaborar com ideias e todo apoio necessário para que um pai de Santo as representasse. Como diz o ditado, ao LADO de um grande homem existe sempre uma grande mulher, e ejm nosso caso, várias, por ser um trabalho em prol de uma coletividade, sem distinção de gênero. Axé!

      • Responder

        Grato por responder, Babalorixá Wagner. Axé! Saravá!

  31. Responder

    CAPOEIRA é uma manifestação cultural genuinamente brasileira que mistura arte marcial, esporte, cultura popular e música. Desenvolvida no Brasil principalmente por negros escravizados. É bom lembrarmos que
    distingue da maioria das outras artes marciais é a sua musicalidade. Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. Precisamos incorporar essa e outras manifestações no processo de formação educacional dos nossos brasileirinhos, mostrando pra eles a importância da nossa cultura. Como nosso grande educador Paulo Freire destaca na sua pedagogia libertadora que é fundamental entendermos “o homem como um ser de relações e não só de contatos, não só está no mundo, mas com o mundo”. Que melhor maneira de se relacionar e entrar em contato com o mundo que a nossa “Capoeira Libertadora”. Precisamos começar a enxergar nossos tesouros, antes que outros se apropriem desse conhecimento, atribuam outro nome e patentei.

  32. Responder

    Lembrando que a CAPOEIRA quase sempre é esquecida. Ainda falta políticas públicas de incentivo a essa arte genuinamente brasileira. É preciso avançarmos quanto a essa questão.

    • Responder

      Já estamos discutindo isso aqui no Ceará ha algum tempo, Mestres como Rato, Armando, Walter e Lula tem trabalhado em uma capoeira inclusiva e culturalmente viável, mas deparamo-nos com os entraves de sempre, o principal é um embranquecimento e um seguimento da capoeira que só a enxerga como esporte, não mantem nem discute a grandeza desta manifestação cultural, formadora de identidade, condutora de conhecimentos e viabilizadora de uma visão global ampla do que o Brasil produz de cultura. Acredito que devemos sim construir uma proposta nacional de valorização e de um plano nacional cultural para as Tradições Afro Brasileiras que garanta a preservação e a sustentação de nossas manifestações.

      • Responder

        Vito no Farias

      • Responder

        voto registrado!

      • Responder

        LENO FARIAS , ME REPRESENTA.

      • Responder

        Esqueceu de destacar um grande nome na construção da capoeira do Ceará e figura que carrega a bandeira da capoeira com muito amor -Mestra Carla Mara.

      • Responder

        Estou com Leno 😉

    • Responder

      CAPOEIRA é uma manifestação cultural genuinamente brasileira que mistura arte marcial, esporte, cultura popular e música. Desenvolvida no Brasil principalmente por negros escravizados. É bom lembrarmos que
      distingue da maioria das outras artes marciais é a sua musicalidade. Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. Precisamos incorporar essa e outras manifestações no processo de formação educacional dos nossos brasileirinhos, mostrando pra eles a importância da nossa cultura. Como nosso grande educador Paulo Freire destaca na sua pedagogia libertadora que é fundamental entendermos “o homem como um ser de relações e não só de contatos, não só está no mundo, mas com o mundo”. Que melhor maneira de se relacionar e entrar em contato com o mundo que a nossa “Capoeira Libertadora”. Precisamos começar a enxergar nossos tesouros, antes que outros se apropriem desse conhecimento, atribuam outro nome e patentei.

  33. Responder

    O primeiro e maior motivo pelas dificuldades em implementar politicas publicas para cultura negra no Brasil, sem dúvidas é o Racismo. Devemos assumir isso como afirma Frantz Fanon: “Defendemos, de uma vez por todas, o seguinte principio: uma sociedade é racista ou não o é.”, para podermos avançar.

    • Responder

      Caro Jose Pedro não só a questão de raça, mas infelismente religiosa também, sou professor e me deparo hoje com uma enorme dificuldade de trabalhar a nossa cultura nas escolas, pois todas elas são tratadas como coisa do demônio. Tenho alunos nos cursos de formação de professores que perdem a minha disciplina, pois não vão contrariar a Deus. Faltam no nosso país políticas culturais de valorização, divulgação e fruirção. Precisamos conhecer mais para poder valorizar.