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Setorial de Teatro de São Paulo (SP)

Candidatos(as)

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IVAM CABRAL
+
Votos: 137

IVAM CABRAL

Defesa do candidato:

Ivam Cabral, à frente de seu coletivo Os Satyros e à direção da SP Escola de Teatro, tem se dedicado à formação de artistas e criação de diálogos junto à classe. É idealizador do maior evento de artes de São Paulo, o festival Satyrianas, realizado anualmente com a participação de mais de mil artistas das mais variadas áreas e público superior a 40 mil espectadores.

Experiência:

Ator e dramaturgo, tem dedicado sua carreira às artes do palco. Doutorando em Pedagogia do Teatro e mestre em Artes Cênicas pela ECA/USP, é cofundador da Cia. de Teatro Os Satyros. Como ator e dramaturgo, recebeu inúmeros prêmios e escreveu dezenas de textos, tendo sido traduzido para o espanhol e o alemão. Acumula, ainda, o cargo de Diretor Executivo da SP Escola de Teatro.


Ygor Fiori
+
Votos: 35

Ygor Fiori

Defesa do candidato:

Pensar em novas possibilidades de formação artística, formação de público, fortalecimento da estrutura cultural como um todo, criação de novas linhas de dialogo com o poder público. Desenvolver e promover uma convergência de todas as formas de se pensar e produzir teatro com a finalidade de propor uma real politica cultural ( pública e privada ) que consiga agregar todas as justas demandas .

Experiência:

Ator, dramaturgo, diretor e produtor na Companhia Paulistana de Teatro. Desde 1994 atuou em diversos coletivos teatrais da cidade de São Paulo ( CPT, TAPA, Cia do Incêndio, Triptal, Núcleo do 184 entre outros ) Fundou em 2010 " Teatro Hibrido" núcleo de pesquisa itinerante na periferia de SP. Conselheiro Fiscal da Cooperativa Paulista de Teatro na gestão 2014/2015 e na atual 2015/2016.


Paula Sanches Sant Ana
+
Votos: 14

Paula Sanches Sant Ana

Defesa do candidato:

O setor teatral é caracterizado pelas dificuldades para implementação de seus projetos e pela falta de recursos. Muitas produções dependem de leis de incentivo fiscal, contudo, são raras as empresas que repassam recursos fiscais para as produções sem artistas célebres. Meu objetivo é contribuir com novas soluções para que o dinheiro chegue a TODOS os projetos e não somente aos de celebridades.

Experiência:

Formada na escola de teatro Celia Helena, mestranda em Gestão de Projetos. Atuei em projetos ligados a arte e educação, tais como, consciência corporal para crianças e adolescentes e programas de incentivo à leitura. Atualmente participo de um grupo de estudos do TAPA e um projeto de pesquisa sobre a contribuição das redes interpessoais para o sucesso na implementação dos projetos teatrais.


Candidato(a) eleito(a)
Filipe Brancalião Alves de Moraes
+
Votos: 12

Filipe Brancalião Alves de Moraes

Defesa do candidato:

Defender a implementação de programas de formação artística que garantam espaço para a experimentação e criação em todas as áreas das artes do palco, articulando as iniciativas de Fomento, Fruição, Circulação e Aprendizagem Teatral. Defender a implementação de Fóruns Regionais Permanentes de reflexão sobre a pesquisa, criação e formação teatral, nos seus mais diversos segmentos.

Experiência:

Ator, diretor e pedagogo do teatro. Formado pela ECA/USP. Foi artista-orientador e coord. pedagógico no Prog. Vocacional da SMC. Atualmente cursa o mestrado em Pedagogia do Teatro na ECA/USP, é diretor do Teatro do Abandono e formador de atuação na SP Escola de Teatro. Membro-Fundador do Coletivo pelas Políticas Públicas de Formação em Arte na cidade de São Paulo.


Paulo Celestino Mendes Campos
+
Votos: 44

Paulo Celestino Mendes Campos

Defesa do candidato:

Coloco meu olhar de artista e minha disposição política para contribuir na construção de uma grande união de artistas para com criatividade avançar nas políticas públicas de cultura no Brasil.

Experiência:

Artista do Grupo XIX de Teatro, grupo que há mais de 10 anos realiza residência artística na 1ª Vila Operária do Brasil, a Vila Maria Zélia em SP. No grupo criou as peças Hygiene, Arrufos, Marcha para Zenturo e Nada Aconteceu, todas mantidas em repertório com trajetória por todo o Brasil e exterior. Formado pela EAD-USP é dirigente da Cooperativa Paulista de Teatro há 5 anos.


Germano Soares Baía
+
Votos: 49

Germano Soares Baía

Defesa do candidato:

Oportunidade para o diálogo na criação de novas políticas culturais e no aprimoramento do alcance dos objetivos de projetos incentivados via Lei Rouanet. Formado em Filosofia; ampla consciência social da importância da produção cultural no Brasil tendo tido a oportunidade de passar por todas as etapas de produção (das menores até as maiores). Disposto a tentar estabelecer diálogo amplo.

Experiência:

Sólida experiência como produtor de grandes projetos de teatro e algumas incursões em produções de óperas e projetos musicais.Produziu e agenciou o ator Paulo Autran durante seus últimos 11 anos de vida; tendo sido responsável pela formatação de projetos, captação de patrocínios, gestão de todas as etapas de produção, administração austera dos recursos oriundos via leis de incentivo e bilheteria.


Dorberto Carvalho
+
Votos: 294

Dorberto Carvalho

Defesa do candidato:

Dar continuidade à luta por Políticas Públicas estruturantes para a Cultura, apontada pelo Movimento Arte contra a Barbárie e a Cooperativa Paulista de Teatro. Fortalecer a formação, produção e difusão cultural, buscando novas formas de financiamento e democratização do acesso aos recursos. Garantir o acesso e a fruição dos bens culturais para a população com estratégias para formação de público.

Experiência:

Pesquisador, dramaturgo e escritor. Em 2008 publicou o livro A luta dos grupos teatrais de São Paulo por políticas públicas para cultura com Iná Camargo Costa, em 2010 o romance vertigem. É autor de diversos textos teatrais e em 2012 ministrou o Curso Modos de Criação e Produção no Teatro de Grupos da Cidade de São Paulo na FFLCH, USP. Atualmente é Diretor da Cooperativa Paulista de Teatro.


Candidato(a) eleito(a)
Leandro Dal Farra Topal
+
Votos: 0

Leandro Dal Farra Topal

Defesa do candidato:

Acreditando que a cultura é fator transformador decisivo para uma pessoa, comunidade e nação, desejo encorpar o grupo dos colegas e amigos que também buscam melhoria na área cultural. Muito foi feito e os resultados, belos frutos, estão aí. Muito mais pode ser feito! Acredito que minha contribuição, representando meus pares, pode aumentar a qualidade desse processo colaborativo e enriquecedor.

Experiência:

Atuante na área das artes cênicas há 25 anos. Atual administrador do Teatro Municipal de Botucatu. Compôs a comitiva do MinC no Festival Santiago a Mil (Chile) 2015, iluminador, projetista cultural, ator, iluminador, cenotécnico. Ministra oficinas de luminocenotecnia e confecção de projetos culturais em contrapartida em diversos editais, inclusive por seleção de intercâmbio do MinC por três vezes





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  1. Responder

    Em um processo eleitoral eivado de falhas e brechas , vejo neste setorial que o sistema de cotas prevalece sobre a meritocracia ou a democracia. O eleito com 294 votos e a outra candidata com 14 , pelo fato de ser mulher ou poderia ser o caso de outa candidata ou candidato se auto declarar pardo ou negro. O candidato 2º melhor colocado teve uma votação de quase 140 votos e ficou fora. Duro é explicar isto pra quem votou nele e vê assombrado que ser branco ou homem é uma fator discricionário . Até onde isto vai parar. Melhor seria decidir as vagas no jogo de palitinho. Vi candidatos que foram únicos inscritos e que entraram como Delegados com seu próprio voto e vão custar muito para o MINC com estadias, passagens aéreas e que podem ainda com o seu próprio voto serem eleitos Delegados Nacionais , já que inexiste regras claras sobre critérios para Delegados estaduais serem eleitos nacionais. Se for pelas cotas como vi no edital, vamos ter só Delegados nacionais afrodescendentes e mulheres, oque pra mim é uma aberração juridica. Democracia e Meritocracia 0.

  2. Responder

    Doberto e Paula!!! Parabéns !!! Parabéns para todos os candidatos e eleitores!!!

  3. Responder

    ÂNGELO FÁBIO – candidato(a)
    10 de outubro de 2015 / Teatro – PE
    Responder
    Olá gente parabenizo a tod@s que estiveram nesta disputa sadia. Vamos gerar diálogos e criar possibilidades reais para uma melhoria das artes cênicas de nosso país.
    Me chamo Ângelo Fábio sou ator e estive na disputa para representar o Teatro no estado de Pernambuco.
    Lhes deixo por aqui meus contatos, assim podemos manter conexões.
    Abraços!
    https://www.facebook.com/angelofabioo?fref=ts
    https://www.facebook.com/artFABiO?ref=bookmarks

  4. Responder

    Muit@s amig@s tem me perguntado se saiu o resultado da eleição do CNPC, então confesso que tenho vergonha de dizer que as inscrições se encerraram no dia 26 de setembro e até agora não saiu o resultado, mas é essa a verdade.

  5. Responder

    Aos que votam nesse setor, recomendo o voto no amigo IVAM CABRAL.
    Abs 🙂

  6. Responder

    Olá
    Aos que podem votar, nossa recomendação de voto é no IVAM CABRAL !
    abs!!!

  7. Responder

    Bom dia gente! Estou aqui para dialogar com vocês no âmbito nacional! Adianto que o questão da renúncia fiscal é um dado que precisa muito de alteração para democratizar esse incentivo para todas as iniciativas. O ator e os técnicos precisa criar uma parceria de igualdade com os produtores culturais. A atividade afim é o resultado expressivo. Bom, gente, se quiserem também visitar a página do setorial do teatro/MG para trocarmos experiência, será um prazer receber as contribuições, desde já torço pela melhoria da nossa atividade! Abraços cênicos!!!!

  8. Responder

    Independentemente de quem será eleito em São Paulo, desejo boa sorte e gostaria de iniciar diálogos para que possamos construir estratégias nacionais.
    Sou candidato pelo estado de Minas Gerais e desejo aproximarem nossos discursos.
    Sucesso!

  9. Responder

    Em todos os anos de vigência da Lei Rouanet, a renúncia fiscal ainda mais enriqueceu os grandes produtores, fez caridade para grandes corporações com o chapéu do dinheiro público e alimentou uma produção cultural mercadológica sem nenhum compromisso com a cidadania. Os poucos e raros posicionamentos em contrário dentro governo, não encontraram nenhuma ressonância, e em treze anos o Governo Federal foi incapaz de corrigir essa distorção. É fato. Isso vai para história da Políticas Culturais no Brasil.

    • Responder

      Concordo com você Dagoberto. O sistema atual serve em grande parte para beneficiar as empresas e os grandes produtores. O ministro da cultura Juca Ferreira já sinalizou que entende que as leis de incentivos atuais não estão adequadas. Segundo palavras do ministro, elas privatizam recursos públicos para ajudar a construir as imagens das empresas (http://oglobo.globo.com/cultura/juca-ferreira-abre-fogo-contra-lei-rouanet-15258675).
      Em meio a este caos político que vivemos, fica um pouco mais difícil dar foco nesta questão. Contudo, acredito que seja possível pressionar o governo por meio de petições públicas. A parte mais difícil é fazer com que os que hoje são beneficiados com o atual sistema, larguem essa boquinha.

  10. Responder

    Prezados colegas do Fórum Setorial de Teatro de São Paulo

    BOM DIA A TODOS…
    Sou Candidato pelo Fórum Setorial de Culturas Populares e estou compartilhando a todos CANDIDATOS o post de hoje junto ao meu Setorial

    O MOTIVO DE QUEM NÃO ESTÁ CONSEGUINDO VOTAR.
    Hoje falei via telefone com a Tassia da Representação Regional de São Paulo que foi super bacana e esclareceu a questão.
    Na Plataforma houve o período de INSCRIÇÃO tanto para CANDIDATOS como ELEITOREIS, nesse sentido, QUEM NÃO SE CADASTROU NÃO PODE MAIS VOTAR, mesmo a VOTAÇÃO SENDO ABERTA até 7 de outubro. (se a votação vai até dia 7 de outubro, por quê fechar o sistema?)
    Por tanto os colegas CANDIDATOS que estão fazendo suas CAMPANHAS, PEDINDO VOTOS, se a pessoa NÃO SE INSCREVEU ANTERIORMENTE (antes de fechar o sistema na Plataforma) NÃO TERÁ COMO CONSIGNAR O VOTO. Na conversa com a Tassia ela me adiantou que É IMPOSSIVEL O MINC REVER A QUESTÃO.
    Lamento que na reunião presencial de São Paulo na SEC os representantes do MINC não INFORMARAM essa questão e fica uma sugestão para o próximo certame quanto á questão da VOTAÇÃO que entendo que tem que ser revista a metodologia na PLATAFORMA, pois nós CANDIDATOS teremos um tempo maior para captar votos já que essa é proposta de alargar a discussão junto s Sociedade Civil. Acredito que todos ainda estão em plena campanha para captação de votos.
    Boa sorte aos Colegas Candidatos e talvez possamos OS CANDIDATOS em um futuro próximo promover uma reunião conjunta para elaborarmos propostas e fazer uma discussão alusiva ao Setorial.
    Por último sugiro a todos CANDIDATOS a entrarem em contato com a Gestão da Representação do MINC em SP (2766-4300) procurem a Tassia ou Gil Marçal para registrar essa questão, quisá o MINC faça uma escuta das bases e REVERTA NA PLATAFORMA A IMPOSSIBILIDADE DAS PESSOAS VOTAREM ATÉ O DIA 7 DE OUTUBRO.
    Saudações Culturais
    DINHO RODRIGUES
    Candidato ao Setorial de Culturas Populares

  11. Responder

    Concordando com o meu caro amigo Dorberto, em treze anos o MinC mostrou-se bem distante da pauta ( criar uma consistente estrutura de politica cultural ) e com isso os esforços infrutíferos trouxeram um desgaste e consequente desinteresse em participação no CNPC. Fico feliz de ver que poderemos ter delegados engajados em tentar mudar este estado de coisas. Apesar de ser um conselho “apenas ” consultivo, acredito haver espaço pra tentar fazer um trabalho eficiente e propor efetivamente ideias de novas politicas culturais. Coloco minha candidatura mas fico contemplado com qualquer resultado, devido a qualidade de todos os demais candidatos. Em tempo, concordando mais uma vez com o Dorberto, acho esta forma de votação ainda muito cheia de brechas e falhas. Que a cultura ( já tão combalida ) saia vencedora de alguma forma ! Meu fraterno abraço e até já já!!
    Ps: coloquei a mensagem anterior nome do meu pai, para demostrar a fragilidade deste sistema, onde qualquer pessoa ( não vinculada a questão pode votar e pior pode entrar no fórum de forma equivocada, ainda bem que isto não aconteceu pelo que percebi ). Por isso acho interessante que esta forma de votação ( se tratando de um assunto tão específico ) seja revisto, para que tenhamos talvez menos quantidade de votos, mas que sejam votos com o conhecimento do que se trata o CNPC e suas pautas.

  12. Responder

    Concordando com o meu caro amigo Dorberto, em treze anos o MinC mostrou-se bem distante da pauta ( criar uma consistente estrutura de politica cultural ) e com isso os esforços infrutíferos trouxeram um desgaste e consequente desinteresse em participação no CNPC. Fico feliz de ver que poderemos ter delegados engajados em tentar mudar este estado de coisas. Apesar de ser um conselho “apenas ” consultivo, acredito haver espaço pra tentar fazer um trabalho eficiente e propor efetivamente ideias de novas politicas culturais. Coloco minha candidatura mas fico contemplado com qualquer resultado, devido a qualidade de todos os demais candidatos. Em tempo, concordando mais uma vez com o Dorberto, acho esta forma de votação ainda muito cheia de brechas e falhas. Que a cultura ( já tão combalida ) saia vencedora de alguma forma ! Meu fraterno abraço e até já já!!

  13. Responder

    Bons Candidatos! Já é um bom começo.

  14. Responder

    Gostaria de receber dos candidatos alternativas para o teatro no interior paulista. Salas totalmente desmontadas, sem manutenção, sem equipamentos. Grupos de teatro profissionais e amadores sofrem para encontrar apoio e espaço para se apresentarem. Pouco ou nenhum financiamento de produções. Produzimos sempre com recursos próprios, com poucas condições de desenvolver melhor nossa técnica e formas de expressão. Olhem para os grupos de teatro popular do interior paulista. Quais propostas apresentam para o teatro popular do interior paulista, principalmente aqueles que não surgiram nas universidades?

  15. Responder

    “Atualmente, o CNPC possui 17 Colegiados Setoriais instalados nas seguintes áreas: Arquitetura e Urbanismo; Arquivos; Arte Digital; Artes Visuais; Artesanato; Circo; Culturas Afro-Brasileiras; Culturas dos Povos Indígenas; Culturas populares; Dança; Design; Literatura; Livro e Leitura; Moda; Música; Patrimônio Imaterial; Patrimônio Material; e teatro. Essas instâncias têm por atribuição debater, analisar, acompanhar, solicitar informações e fornecer subsídios ao CNPC para a definição de políticas, diretrizes e estratégias dos respectivos setores culturais.”
    – Como pode se observar a Cultura Cigana não está contemplada pelos 17 Colegiados.
    . A riqueza cultural dos ciganos merece ser melhor reconhecida e valorizada

  16. Responder

    Breve reflexão ou apenas um “bom dia cavalo”.
    O CNPC nunca despertou muito interesse entre os artistas de Teatro de São Paulo, talvez porque todo o diálogo com o Ministério e a FUNARTE nunca resultaram em escuta efetiva, e em treze anos, o MinC foi incapaz de produzir uma Política Cultural estruturante para o Teatro.
    Os mais de dez anos de idas e vindas à Brasília com a LEI DO PRÊMIO TEATRO BRASILEIRO, a manutenção da renúncia fiscal como principal mecanismo de financiamento à Cultura, as ocupações da FUNARTE/SP em 2009 e 2011, a irrelevância da FUNARTE como organismo fomentador das Artes, a política de cooptação de elementos do movimentos teatral e o conseqüente esvaziamento de siglas como o CEACEN e o próprio CNPC foram produzindo um “cansaço político” nos melhores quadros do Teatro. Contudo, nunca abandonamos completamente esse front, e com os recentes boatos sobre a fusão do MinC com o Ministério da Educação, todos nos mobilizamos para defender o “signo Ministério da Cultura” nas redes sociais.
    É dentro desse cenário que me apresento como candidato ao CNPC com apoio de valorosos companheiros do Teatro de São Paulo, mesmo considerando um pouco patético que essa eleição se realize numa plataforma digital tão fragilizada, na qual nenhum candidato ou eleitor tem acesso ao número de votos e qualquer pessoa pode votar apenas conhecendo um número de CPF, uma ironia a mais para o Ministério da Cultura que se orgulha tanto de ter investido em Cultura Digital.

  17. Responder

    Temos que lidar com uma realidade que se apresenta HOJE.
    Todos estas questões já foram levantadas há muito mais tempo.
    Mas o Brasil de setembro de 2015 é um Brasil que pouco vai se preocupar com a CULTURA. Estão cortando tudo. Nunca houve SNC incentivo e aporte para os grupos e cias do interior ou …de capitais (que não conseguem nada via Rouanet).
    Tb preciso registrar que a CLASSE ARTÍSTICA é burramente desunida… surda… onde as pessoas torcem para o insucesso do outro.
    Desculpem-me! Mas isso é uma constatação de 20 anos de teatro profissional.
    Então o movimento será lento…. há metástase de um câncer grave de desunião e falta de solidariedade.
    Os maiores culpados são os grandes artistas que não abrem espaço para compartilhar uma política cultural.
    Todos querem só captar…. e o resto que se dane.
    Ora….se tivéssemos uma política de inclusão; teríamos uma formação de público… teríamos mais teatros… o ingresso não precisaria custar menos que um BigMac.
    Ou falamos tudo na real…ou ficamos com discursos longos….dizendo sobre algo que não mudará.
    Sem auto comiseração. Por favor!

    • Responder

      Caro Germano,
      Esta é a mais dura e real constatação do panorama da política cultural do país. Como voce bem colocou todos os questionamentos aqui levantados vem de longa data e são inúmeros e recorrentes, justamente por que a dinâmica da cultura é lenta, tanto na gestão como na organização da classe artística. Voce nos chama a atenção para o momento atual e se no passado as questões da cultura sequer era pautadas, hoje encontramos ao menos um momento onde realmente os interessados (como nós) podem dialogar sobre este panorama na busca de suas soluções. Confesso-me assustada do quadro atual de crise e desaceleração do país e percebo seu impacto não somente na minha vida ( e quem sou eu na fila do pão?) mas na vida de todos os brasileiros. Como trabalhar da cultura nestes tempos difíceis? Sinto que o Sistema Nacional sofre sérias dificuldades em sua implementação justamente pela falta de crença de que ele pode ser um mecanismo de melhor distribuição dos recursos. Eu, jovem ainda, queria acreditar que sim. Ele ainda é apenas uma soma de letras no Artigo 216-A da Constituição, mas cabe a nós cobrarmos essa efetivação ou outra que seja, mas que atenda melhor a classe artística. Será um embate tremendo encontrar a política de inclusão a qual voce nos coloca justamente por que ela vai ser contrária a tudo que a grande classe de interesseiros e oportunistas hoje tira dos núcleos que realmente tem um trabalho artístico sério e comprometido. Espero ver o surgimento desta política tão logo possa. Interesso-me com artista e como servidora pública pelos assuntos da cultura e quero muito que esse processo seja cada vez mais empoderado aos que realmente constroem a cultura. Evoé, Germano !

      • Responder

        Juliana,
        Não desanime.
        Quem quer que seja eleito (e isto é bem sincero) deve concordar com o que postei.
        Então …agora… não somos “surdos”. Certo?
        O SNC por exemplo recebe fundos da lei Rouanet desde que ela foi criada para projetos que captaram….mas não alcançaram 20% do do valor do projeto.
        Qual é pela lei o destino deste dinheiro? Fomentar!
        E sabe como ele foi usado pelo PSDB e PT?
        Passagens aéreas e hospedagem…translado… tudo para a comitiva do primeiro escalão do MinC.
        Então eu uso isso pra informar que MINHA CANDIDATURA não tem nada haver com discutir com o MinC Políticas Culturais. Eles já sabem o que queremos ha anos. Eu quero é apontar o dedo na ferida E COBRAR…. não pedir nada… chega! Já Pedimos tudo o que queremos (há anos). Portanto quem votar em mim….precisa saber que meu posicionamento é de cobrança e não de “discutir” (não há mais nada ha ser discutido). Eu prefiro ser bem claro… bem correto.
        Como produtor cultural… produtor de teatro…. eu hoje me inspiro muito mais em Hamlet do que Che Guevara. Outros tempos…. outras demandas… Lutas diferentes – quem não percebe isso é por miopia ou por que “tem um pedaço de chão garantido” e não quer perder.
        É isso.
        Abraço para vc, Juliana!

        • Responder

          Olá Germano,
          Não estamos surdos e que as vozes ecoem a favor de uma política cultural que inclua os reais fazedores da cultura.
          Mas lamento que esta plataforma digital seja tão pouco acessada. Estive navegando nos demais setoriais, inclusive de outros estados… é mínima a participação.
          Eu, na contramão, tenho me sentido muito a vontade para na qualidade de eleitora colocar minhas indagações, mesmo que elas não tenham a profundidade da causa justamente por que não possuo o histórico das lutas travadas anteriormente. E tenho aprendido – observando os debates – a importância dos posicionamentos e sobretudo conhecendo melhor os candidatos. E ficarei tranquila independente de quem siga adiante, com ou sem meu voto: eu não faltei ao meu dever de artista. Obrigada! Outro abraço!

          • Responder

            Não me interprete mal… meu anjo.
            VOCÊ NÃO ESTÁ NADA SURDA!!!!
            Eu percebi isso.
            Mas vc tem que saber que 90% da classe está desunida e surda. Cada um cuidando do seu “quinhão” . Pense sobre isto…. e acho lindo uma nova atriz tão engajada.
            Não deixe que tirem “isso” de vc.
            Afinal, diamante quando trinca; perde o seu valor.
            bjos 🙂

            • Responder

              Olá Amigo,
              Não te interpretei mal não. Um pena não poder dizer a voce a intenção que pensei quando lhe escrevi. Era na afirmativa de que realmente não estamos surdos, pelo menos eu, voce e os outros 10%. É que faltou uma exclamação!
              Obrigada pela sensibilidade!
              Ja me tiraram por muitas vezes a vontade de participar das discussões justamente porque leva um tempo pra assimilar todos os históricos. Mas seguimos adiante. Sempre é hora para aprender.
              Farei de tudo para participar amanhã da presencial. Sucesso desde já!
              Beijos.

              • Responder

                Entendo os seus pontos de vista Germano e com concordo com muitos deles, mas as coisas precisam mudar. Respeito os seus anos de experiência, com certeza sua vivência no ambiente teatral é muito maior que a minha, contudo as coisas estão mudando. Na minha opinião, só cobrar não é o caminho, é necessário pensar em novas soluções para os problemas antigos.

  18. Responder

    Trabalho em uma biblioteca pública, que recebe algumas companhias de teatro que lutam para exercerem seu ofício e que dificilmente conseguem incentivos financeiros e apoio logístico do governo. Tentamos ajudar fazendo a publicidade dos eventos em guias, revistas, jornais do bairro, site, facebook, cartazes, filipetas e divulgação via mailing, mas o que essas companhias precisam mesmo é o apoio que infelizmente como você disse Paula quase sempre vai para as grandes e já conhecidas estrelas. Acho maravilhoso que jovens como vocês, a maioria dos candidatos se interessem em mudar as coisas. Parabéns para todos vocês, e que você Paula ou qualquer um vencedores façam a diferença! Um abraço. Dorinha Sant’Anna

  19. Responder

    Olá, Caríssimos.
    Tenho acompanhado o debate neste fórum e percebo em todos, guardadas as devidas proporções, um sincero desejo de contribuição na efetiva implementação das politicas públicas para o teatro nacional e por conseguinte na melhora das políticas públicas nacionais de cultura em todas as suas expressões, pois embora o pleito seja para o setorial de Teatro, as contribuições serão também importantes para o desenvolvimento de outros setores da cultura.
    Este é um momento de muita importância pois as demandas levantadas em todo o país com relação aos desafios da implementação do Sistema Nacional de Cultura foram arduamente discutidas nas conferências e em todas as esferas: municipal, estadual e nacional as discussões denotavam uma necessidade urgente de mudanças na estrutura de distribuição dos recursos. Foi uníssono o clamor pela PEC 150. E da mesma forma que os modelos nas grandes capitais precisam ser revistos , quando se trata do interior as dificuldades são ainda mais severas. Quero acreditar que o bom funcionamento do Sistema Nacional de Cultura e suas esferas componentes ( o CNPC é parte principal deste mecanismo) possa fazer com que os recursos cheguem ao seu destino. Contudo, o Sistema Nacional embora tenha atingindo a totalidade dos estados brasileiros possui 2077 municípios em processo de adesão ( QUE NÃO REPRESENTA METADE DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS)
    Levo a questionamento:
    Como fortalecer e ampliar as ações para a efetiva implementação do Sistema Nacional de Cultura, e de suas instâncias de Pactuação e Articulação?
    Como mobilizar os artistas de que este caminho pode ser de fato sadio para o fomento, a difusão e circulação da produção cultural (e em nosso caso: teatral)?
    Como conscientizar os gestores públicos na importância da elaboração das políticas públicas setoriais de cultura?
    Além da dificuldade na implementação, o SNC tem o terrível desafio: vencer o apadrinhamento e o clientelismo, praticas tão arraigadas nos municípios de interior por todo o pais.
    Como provocar a sociedade e os artistas sobre a questão? Grata!

    • Responder

      Olá Juliana,

      Acredito que o fortalecimento e a ampliação das ações CNPC depende do envolvimento de todos nós, sociedade civil e agentes culturais. Precisamos nos mobilizar para pressionar e cobrar a implementação das ações. As entidades de classe que se mobilizam de forma integrada conseguem ter voz. Um forma prática de realizar uma mobilização é a criação de núcleos de debate ou uma rede social de artistas e produtores culturais. A partir do momento que estivermos conectados, podemos nos organizar para realizar as cobranças e pressionar de forma efetiva. Não acredito em grandes mudanças sem mobilização.

      Muitos artistas não acreditam que as coisas podem mudar, para outros, está tudo bem. A primeira medida é a conscientização de que não está tudo bem e é possível sim mudar, mas por meio da união de forças. Não adianta a Paula ficar gritando que as coisas não estão boas. O coro tem que ser muito maior e de forma coesa. Desta forma a coisa acontece, ou se não acontecer da forma que queremos, pelo menos existe um diálogo. Veja o que houve com a PL 393/11. Novamente, as redes sociais são uma ferramenta poderosa para isso.

      Não consigo responder como conscientizar os gestores públicos sobre a importância da elaboração das políticas públicas setoriais de cultura. Tenho dúvidas se isso é possível. Acredito que ao invés de conscientizar, devemos pressionar. Ir no MASP… Já pensou… 10.000 artistas fazendo arte em protesto.
      Sobre o apadrinhamento e o clientelismo, acredito que uma forma de pelo menos diminuir é a exposição da situação. Criar talvez um mecanismo de denúncia anônima para que, caso aconteça, haja investigação de forma transparente.

      O nosso papel é promover a organização para pressionar o governo. Para isso, os artistas precisam enxergar valor nesta ação. Em síntese.. não é fácil, mas temos que tentar.

      Espero ter respondido suas questões 😉

      • Responder

        Olá Paula…obrigada por ter respondido e pela possibilidade de começarmos com estas minhas indagações uma participação neste fórum. Que esta tua fala vire um mantra para os nossos artistas e retiro dela quatro palavras de ação: mobilizar, publicizar, conscientizar e pressionar. Concordo que esta seja uma tarefa muito difícil, visto que mexe em questões muito complexas como a luta da classe, a opinião pública, o comprometimento apartidário e principalmente a lisura na implementação das políticas.
        Desde que comecei a atuar em teatro e anos depois a trabalhar na gestão pública e acompanhar os movimentos que discutem a cultura na minha cidade observo a enorme dificuldade em travar o diálogo franco entre o poder público e a sociedade civil. E se isso acontece na minha cidade, imagino as recorrências em todo o país. Espero na renovação deste Conselho Nacional, que ele se fortaleça perante a comunidade artística e que ele convoque e provoque os artistas do país a defenderem seus interesses, descentralizando suas ações e popularizando sua atuação. Até acompanhar o processo da 3ª Conferência Nacional eu sequer tinha ideia do poder de atuação do CNPC e da importância de um sistema para a cultura – o SNC. Desde então tenho acompanhado este processo e espero que esta eleição do CNPC garanta a nós, artistas, o direito de defendermos os interesses da cultura. Obrigada!

  20. Responder

    FINALMENTE UMA MULHER SE CANDIDATA. Bem vinda Paula Sanches Sant Ana!

  21. Responder

    Muitas produções dependem de leis de incentivo fiscal para serem viabilizadas e mesmo assim, muitos não conseguem captar recursos por ausência de empresas que estejam dispostas a repassar recursos fiscais, para os projetos culturais. A proporção entre os projetos aprovados para captação de recursos, via leis de incentivo, e a captação de fato é discrepante. Em 2014, 1682 projetos teatrais foram submetidos à avaliação do MINC e 1475 foram aprovados para captação. Contudo, dos 1475 projetos teatrais aprovados, apenas 792 conseguiram de fato os recursos (Ministério da Cultura, 2015).
    As empresas privadas, em sua maioria, estão interessadas em outros resultados, buscando uma celebridade ou um texto sem compromisso. Temos que criar um sistema para que os recursos sejam direcionados diretamente para os projetos aprovados pelo MINC, caso contrário, as peças com celebridades continuarão captando milhões, enquanto grande parte dos projetos teatrais continuarão sendo cancelados por falta de dinheiro.

  22. Responder

    Muitas produções dependem de leis de incentivo fiscal para serem viabilizadas e mesmo assim, muitos não conseguem captar recursos por ausência de empresas que estejam dispostas a repassar recursos fiscais, para os projetos culturais. A proporção entre os projetos aprovados para captação de recursos, via leis de incentivo, e a captação de fato é discrepante. Em 2014, 1682 projetos teatrais foram submetidos à avaliação do MINC e 1475 foram aprovados para captação. Contudo, dos 1475 projetos teatrais aprovados, apenas 792 conseguiram de fato os recursos (Ministério da Cultura, 2015).
    As empresas privadas, em sua maioria, estão interessadas em outros resultados, buscando sempre um artista famoso ou um texto sem compromisso. Temos que criar um sistema para que os recursos sejam direcionados diretamente para os projetos aprovados pelo MINC, caso contrário, as peças com celebridades continuarão captando milhões, enquanto grande parte dos projetos teatrais continuaram sendo cancelados por falta de dinheiro.

  23. Responder

    Não tenho dúvida alguma que, se eleito, faria um bem incrível ao teatro brasileiro. Minha carreira e biografia falam por mim. Mas, honesta e sinceramente, vejo potencial semelhante em outro candidato: Germano Soares Baía. Sua carreira e biografia falam por ele.

    Quis dizer isso para não ficar centrado apenas em mim e nas minhas capacidades. Há muita gente capacitada trabalhando pelo futuro e nosso teatro precisa de ares arejados.

    • Responder

      Ganhei o dia.
      Mas espero perder a eleição para vc.
      Tudo por uma questão de MÉRITO.

  24. Responder

    Ao meu ver, como expectador, falta casas de teatro nas periferias, algumas escolas particulares estão investindo em seus auditórios e trazendo o teatro para a periferia, mas ainda é muito pouco, um local que também poderia ser melhor explorado são os Shopping Center, pela estrutura que este local disponibiliza.

  25. Responder

    Quero deixar claro (para não dizer que falei das flores)
    Existem candidatos apoiados e incentivados pela Cooperativa Paulista de Teatro.
    Sejamos sinceros:
    Qual foi a contribuição da Cooperativa para a profissionalização do teatro em São Paulo?
    Suas atribuições se restringe a emitir notas (extorquindo nossos atores) e não devolvendo em nada como atitude salutar para o Teatro.
    Cuidado em quem vc vota.
    Você pode piorar o nosso teatro.

    • Responder

      Qual foi a contribuição da Cooperativa?? Posso dizer que foi imensa! E, definitamente, não é um balcão de notas para extorquir ninguém. Os valores são muito menores do que se você tiver uma empresa de produções artísticas. A Cooperativa vem lutando por direitos, pela criação de políticas públicas na área, por melhores condições de trabalho. Coisa que o nosso sindicato deveria fazer, ao invés de atender às demandas dos contratantes, como é o caso do Hopi Hari (em que o sindicato vem sistematicamente piorando a vida dos contratados e favorecendo o contratante). Querido Germano: se você realmente atuasse na área, buscaria outros argumentos para sua campanha, que esse é muito frágil. Que tal dizer o que você pensa? Quais suas propostas? O que você defende?

      • Responder

        Desculpe-me o diálogo se estabelece em ouvir e ter educação para escutar quem radicalmente tem sua posição contrária.
        Não vou me nivelar por baixo. Não entro nessa briga de xiitas.
        Quanto a questão que vc levanta: “se EU atuasse da área (?) buscaria outros argumentos para a sua candidatura. Eu produzi inúmeros projetos no Brasil e em Portugal. Pequenos… muito pequenos…. médios (vários) algumas grande e outras megapromoções; sem falsa modéstia quase tudo um sucesso. Em 15 anos como dono de minha produtora já levei nos meus quase 12 milhões ao teatro. Essa é minha experiência. Conte-nos sobre sua bela trajetória tearo. Eu gostaria de saber.

  26. Responder

    Eu nao quero atacar ninguém.
    Mas eu sinceramente fico na dúvida de como pode alguém se candidatar e não dar as “caras” por aqui?
    Claro que sua biografia fala por si. Mas fala somente para quem o conhece.
    Candidatos fazendo eleições chavistas…. pedindo a sua massa de manobra para votar NELE. Com panfletos e quais etapas de votação. e Pimba!!! Voto CONCRETIZADO.
    Poque conduzem as eleições assim e não então no embate dos fóruns?

    Eu acho que a política brasileira contagiou o cidadão.
    E tem muito cidadão se fingindo de surdo. COVARDES !!!!!
    SE O PODER PÚBLICO NÃO PODE TE GARANTIR EM UMA ELEIÇÃO – QUE VCS PELO MENOS DIGAM PARA OS CANDIDATOS SUAS IDÉIAS ESTAPAFÚRDIAS
    .

  27. Responder

    Lamento muito não ter visto candidatas por aqui.

    • Responder

      Eu também fiquei decepcionada por não haver candidatas mulheres.

      • Responder

        Não! Já temos uma…. e de personalidade. Chegou dizendo a que veio.

  28. Responder

    Agora de manhã me perguntaram o que eu penso da LEI DE FOMENTO ÀS PERIFERIAS. Na última Conferência de Cultura votei nessa proposta e já tive oportunidade de dizer, inúmeras vezes, que na cidade de São Paulo há um número enorme de coletivos artísticos e culturais muito qualificados que não estão na mesma proporção dos recursos disponíveis pelo financiamento público direto para a Cultura, e ainda menos, em relação ao acesso à Cultura por grande parte da população. O FOMENTO ÀS PERIFERIAS que é uma proposição da própria periferia, vem cobrar essa conta que não fecha. Vem tentar equacionar essa desproporção em beneficio da própria cidade, e assim, mais uma vez declaro meu apoio.

  29. Responder

    Olá a todos!
    Fiquei instigado com a proposta do Germano de explicitarmos um pouco de nossas inquietações aqui. E fiquei bastante interessado nessa proposição de pensarmos em modos de mensurar a produção cultural.
    De qualquer modo, o que me levou a esta candidatura é um interesse e luta constantes pela dimensão política de nossa arte. Ao lidarmos com uma produção coletiva e muitas vezes compartilhadas, vemos o teatro de entranhar nas comunidades onde acontece e não raras vezes estabelecer espaços de troca singulares, só possíveis nesse encontro. A criação artística aqui está diretamente ligada a uma perspectiva pedagógica em que a experiência teatral convida os envolvidos a uma nova forma de encarar o mundo, o outro ou a si mesmo. No entanto, para que essa dimensão seja possível ela precisa se dar em um plano de experimentação e pesquisa artística, pouco aceito pelas regras do mercado. Desse modo, acredito que a discussão de interesse público precise contemplar um amplo debate sobre o fomento e a formação artísticas vinculados à espaços livres dessas imposições dos patrocínios e financiamentos privados. Minha proposições se voltam para a implementação de políticas de interesse público que passem sim pelo mapeamento e fomento, mas que tbm apostem na formação como modo de devolver ao teatro seu amplo e festivo caráter público!

    • Responder

      Ponto para nós!
      É isso… os candidatos precisam se posicionar.
      Me enriqueci com a posição do Felipe. O discurso é muito mais aprofundado.
      Eu juro que não tenho a fórmula.
      Mas a surdez cultural é muito grande. Acabei de assistir um video de um artistas cantando e tocando músicas dos The Beatles. Fiquei impressionado com o talento dele… mas chateado porque mais de 100 pessoas já tinham “curtido”. Ora… isso é uma afronta à arte. Ninguém neste nível merece isso. Como então “recomeçar”…. “repensar”…. “rebuscar” ?????

      • Responder

        Cantando e tocando Beatles na “RUA” … com um chapéu onde as pessoas podem colocar ser “rico dinheirinho”. Um horror….. Um horror….. ainda mais quando se nota o talento.

        • Responder

          Muitos artistas escolheram estar nas ruas. Isto não é demérito. Estar em contato direto com o povo na rua e perceber dele seu sustento é uma forma direta de financiamento não burocrático e com resultado imediato.Traz imenso aprendizado e traz a arte para um lugar onde ela raramente alcança. Por isto alguns artistas de rua também estão organizados. Desenvolvendo autonomia e encantando, mantendo suas posições como uma forma de resistência política. Vários deles permanecem nesta militância nas ruas e nem por isso se omitem das lutas necessárias em redes,cooperativas, movimentos, reivindicando uma política pública que favoreça a arte e permita ao artista viver dignamente e alcançar todas as instâncias e localidades.

  30. Responder

    Apóio o Dorberto Carvalho!

  31. Responder

    O Germano Soares Baia, sabe unir, como poucos, competencia, talento, coragem e respeito ao grande público espectador de teatro. Com um curriculo invejável de grandes sucessos, é merecedor do meu voto, por sua crença transformadora através da arte.

  32. Responder

    Acabo de votar no Germano Baia, e sei bem motivos que me levarem a esse voto mais que consciente!
    O (pouco) que sei produzir, 99% aprendi com ele…olhando, observando e ouvindo conselhos. Gente honesta e competente me representa! 😉
    Edinho

  33. Responder

    Proponho aos meus nobres e caros colegas candidatos (alguns eu conheço pessoalmente e me sinto honrado por estar alinhado a eles)…. mas sugiro que eles informem quais são suas intenções em participar deste pleito.
    Começamos com minha vontade.

    * Tenho currículo para disputar o cargo. Passei por todas as etapas de produção e realização do teatro. Comecei aos 12 anos….. lavei muito banheiro de peças que eu produzi, dirigi e coordenei um pequeno grupo amador no interior de Minas Gerais. Mantive meu desejo… e isso me trouxe a São Paulo. Daí é uma longa história….
    Eu quero propor sim uma nova política. Mas não se faz isso sem saber quem são os artistas….seus profissionais da cultura e quanto isto movimenta na cadeia produtiva. Estou certo? O IBGE precisa mensurar a CULTURA do país. Então seremos fortes em dizer o que queremos… pois não podemos mais sermos os BOBOS DA CÔRTE…. muito festejados… alardeados ao final da noite…. abandonados depois do jantar. NÃO! Nós podemos mais…. se não nos enxergam com motor para a promoção social e cultural; então devemos provar ao Governo que investir em MÚLTIPLAS políticas culturais; podemos SIM dar fôlego a Economia.
    Algo precisa ser CONCRETO como plataforma. Estou certo? Ou vamos abraçar uns…e largar a multidão?

  34. Responder

    Ivam Cabral! Você contou com o meu voto! É expressiva a sua contribuição para as artes cênicas em especial pela construção da Satyrianas, da requalificação da Praça Roosevelt através da ocupação artística, e do meritoso trabalho desenvolvido pela SP Escola de Teatro. Qualidades e credenciais não lhe faltam para nos representar!

    • Responder

      Proponho aos meus nobres e caros colegas candidatos (alguns eu conheço pessoalmente e me sinto honrado por estar alinhado a eles)…. mas sugiro que eles informem quais são suas intenções em participar deste pleito.
      Começamos com minha vontade.
      * Tenho currículo para disputar o cargo. Passei por todas as etapas de produção e realização do teatro. Comecei aos 12 anos….. lavei muito banheiro de peças que eu produzi, dirigi e coordenei um pequeno grupo amador no interior de Minas Gerais. Mantive meu desejo… e isso me trouxe a São Paulo. Daí é uma longa história….
      Eu quero propor sim uma nova política. Mas não se faz isso sem saber quem são os artistas….seus profissionais da cultura e quanto isto movimenta na cadeia produtiva. Estou certo? O IBGE precisa mensurar a CULTURA do país. Então seremos fortes em dizer o que queremos… pois não podemos mais sermos os BOBOS DA CÔRTE…. muito festejados… alardeados ao final da noite…. abandonados depois do jantar. NÃO! Nós podemos mais…. se não nos enxergam com motor para a promoção social e cultural; então devemos provar ao Governo que investir em MÚLTIPLAS políticas culturais; podemos SIM dar fôlego a Economia.
      Algo precisa ser CONCRETO como plataforma. Estou certo? Ou vamos abraçar uns…e largar a multidão?

  35. Responder

    Tenho grande interesse na questão da formação em Teatro. Considero o talento do artista a principal ferramenta para atuação, porém, uma formação intelectual é de fundamental importância.
    A profissionalização não pode se dar simplesmente com apresentação para uma Banca examinadora pois, isso não demonstra capacidade intelectual e muito menos concede formação técnica na construção da dramaturgia do ATOR. Nessa mesma direção, creio que a política para o teatro, que contemple a diversidade de temas e discussões levados à cena, deva caminhar para facilitação do processo de captação de recursos que não fique atrelado à interesses de empresasários/Empresas que tem como objetivo aliar seu nome à “Estrela” do elenco e não à proposta de encenação.

    • Responder

      Idelene,
      Vc apontou o “ideal”.
      Nós estamos muito longe disso. É preciso que eu seja sincero com vc.
      Por um acaso existe dados do IBGE para mensurar o número de artistas e profissionais da Cultura? Qual impacto financeiro isto poderia gerar se houvesse políticas mais acessíveis? Não… nada disso existe. E vamos lidar com a verdade. O seu post pra mim é um “sonho”. Mas eu acho que estamos longe. Precisamos questionar…. oferecer ferramentas… mostrar nosso potencial… e fazer parte de uma cadeia de trabalhadores que fazem bem para o país. Eu não tenho mais vocação para ser O BOBO DA CÔRTE – muito cortejado…festejado…e abandonado a meia noite. Depois com um pires na mão. Não é isso que eu chamo de política cultural. E o que vc aponta…. ta longe de acontecer. Mas é um pensamento lúcido. Dias difíceis….

  36. Responder

    Acabo de ler ESTARRECIDO a proposta de unificação da “PASTA” (somos “pastas” agora) do Ministério da Cultura ao Ministério da Educação.
    É este o tratamento que o governo federal dá a cultura.
    Deixo aqui registrado que retiro minha candidatura. Não vou lutar num barquinho contra um temporal em alto mar.
    Como diria Shakespeare na peça “Julio Cesar” – “O MAL QUE OS HOMENS FAZEM, VIVE DEPOIS DELES. O BEM QUASE SEMPRE ENTERRADO COM SEUS OSSOS”.
    Não quero participar de uma discussão sobre política cultural para o país com um (des)governo deste nível. Não! Não contem comigo mais.

    • Responder

      Pelo que percebi (percebemos)…. a ideia estapafúrdia de unir as duas pastas EDUCAÇÃO e CULTURA não foram adiante.
      Ufa!!!!
      Seria um desrespeito a nós…. então MANTENHO MINHA CANDIDATURA.
      Eu SEI QUE POSSO ME CANDIDATAR PARA REPRESENTAR TODAS AS DEMANDAS DO TEATRO. Eu vivi isso minha vida inteira. Não abro mão de dizer que posso. E eu POSSO !

    • Responder

      Para ser um líder, temos q ir à luta sob qquer adversidade. Nem sempre os ventos soprarão a nosso favor ou a estrada estará sem buracos. Se na primeira coisa contra vc já pula fora, talvez fosse interessante vc repensar de q forma vc pode ajudar a termos sucesso no objetivo de agregar valor ao movimento.
      O momento é de união e não de só vou se for assim. Não achas?

      • Responder

        Se eu seguisse o seu conselho “já pula fora”… eu não seria um profissional de teatro. Comecei lavando o banheiro antes do público entrar. Eu sei muito bem onde É COMEÇAR DE BAIXO. Eu fui mal interpretado. E vou ser sincero… por não estar alinhado com a atual política cultural deste país. E então … se no meio disso tudo… ainda vão nos jogar de volta “para dendro de uma secretaria no Ministério d Educação”?! Então prefiro ser sincero… mesmo que isto não seja bom pra mim. Eu não posso lutar com um leão tendo na mão uma caixa de palitos de fósforos… Foi isso que tentei dizer. Não fujo da luta não…. não julgue. Por favor.

  37. Responder

    Pergunto insistentemente porque não existem dados para mensurar a cultura. Ora…. se não nãos dão crédito pelos números de artistas que temos… se não qualificam isso como qualidade; poderiam ainda nos observar com seus olhos míopes que o que devolvemos em impostos pagos (por tudo que nossas produções arcam ) ; poderiam enxergar a carreira produtiva do segundo setor. Quem vai ao TEATRO, DANÇA, MUSICA, MUSUS e tantas outas manifestações ARTÍSTICAS POPULARES – SABE bem que movimentamos restaurantes, taxis, hotéis e outras cadeias produtivas. Não existe nenhuma pesquisa do IBGE que possa mensura quem “somos nós”. Ora…. eles não percebem quanto isto vale? Se não valemos artisticamente…. tenho certeza que o cofrinho público seria magro sem nós todos artistas.

  38. Responder

    Acredito que no momento não há propostas. Sejamos sinceros. o MinC deve observar isso não como uma crítica ou como forma de ataque. O necessário é olhar para a realidade e apontar novas fermentas. São Paulo tem mais robustez em novas políticas. Mas isso é pouco. E São Paulo é o “gancho” para o país. Precisamos de mais leis e linhas de crédito que só podem atingir quem não tem acesso a Rouanet. A Lei Rouanet é um mecanismo. Mas não é o único. Não podemos fazer como “Pilatos” e “lavar as mãos”…. temos que ACRESCENTAR. Um país com quase 200 milhões de habitantes carece sim de políticas que abram espaço. Povo culto. Povo melhor informado. Não! Não temos políticas mínimas necessárias. Acredito eu.

  39. Responder

    Minha pergunta é quase a mesma que a do Nilson Ferreira, haverá uma proposta de editais que contemplem grupos desconhecidos? Aqui em SP temos iniciativas municipais como o VAI e o Prêmio Zé Renato que contemplam grupos de periferia.

    • Responder

      Luciana, não se trata de EDITAIS. Se trata de uma política de RECONHECIMENTO. Como pode um grupo que tem apelo do público e respeito da mídia; ter que ainda se submeter a EDITAIS? Na Idade Média éramos os bôbos da corte. Muito cortejados…festejados… mas a meia noite abandonados. Não…. Precisamos de uma política que possa abranger todos… não podemos ficar como peixes e busca de uma “isca” que só no tirará do ambiente em que estamos. O discurso é mais amplo e deve exigir participação de toda a classe. Se não?! Não é política cultural.
      Seria o famoso “toma lá” que eu te dou “cá”.
      Abs

    • Responder

      Não se trata de EDITAIS. trata-se de uma política de RECONHECIMENTO. Como pode um grupo que tem apelo do público e respeito da mídia; ter que ainda se submeter a EDITAIS? Na Idade Média éramos os bôbos da corte. Muito cortejados…festejados… mas a meia noite abandonados. Não…. Precisamos de uma política que possa abranger todos. O discurso é mais amplo e deve exigir participação de toda a classe. Se não?! Não é política cultural.
      Seria o famoso “toma lá” que eu te dou “cá”.

  40. Responder

    Quais serão as propostas para grupos e núcleos artísticos desconhecidos da mídia e da classe artística, mas que apresentam trabalhos culturais artísticos consolidados nas comunidades que atuam?

    • Responder

      O acesso ao financiamento público para a Cultura por editais que outrora se mostrava um mecanismo democrático, vem dando sinais de esgotamento pelo enorme número de núcleos artísticos qualificados e pela limitação de recursos. As comissões julgadoras, mesmo seguindo critérios objetivos das leis e editais, considerado o enorme número de projetos em condições de serem contemplados, não tem outra opção senão a criação de critérios de desempate, que não raro, são subjetivos. Daí então a justa indignação dos coletivos que têm trabalhos consolidados em suas comunidades, mas que não são conhecidos pelas comissões. Hoje já existem coletivos e movimentos pensando em formas alternativas mais democráticas para o acesso aos recursos públicos para cultura que não passem por editais. Não existe solução mágica e imediata. É preciso fomentar o debate e buscar minimamente um consenso para não cairmos em mais uma fórmula de exclusão.

      • Responder

        Me sinto honrado em me candidatar ao lado de uma pessoa que expressa sinceramente a verdade. Eu posso perder. Mas ele terá que ganhar.
        É este o discurso que precisa ser estabelecido. Este é o enfrentamento. Doa a quem doer.

      • Responder

        Apoio o Dorberto Carvalho!!!

      • Responder

        Mesmo sem conhecer pessoalmente. Apenas pelo que li aqui e pelo que pesquisei na Internet, votei e fiquei muito feliz com o apoio maciço que o companheiro Dorberto obteve !
        Agora é arregaçar as mangas !